O Portal usa a rede Lightning de camada 2 do Bitcoin para permitir que os usuários convertam ativos como ETH em BTC por meio de swaps atômicos.
Além de introduzir maior utilidade ao Bitcoin, Anduro pode representar uma oportunidade para novos fluxos de receita para os mineradores, daí o envolvimento da Marathon.
Anduro, uma rede multi-cadeia camada 2 incubada pela mineradora de bitcoin Marathon Digital Holdings (MARA), incorporou a rede de troca descentralizada (DEX) Portal para Bitcoin – anteriormente conhecido simplesmente como Portal – com o objetivo de aumentar a utilidade no mundo mais antigo rede blockchain.
A Marathon, de capital aberto, começou a incubar o Anduro em fevereiro como uma “plataforma construída na rede Bitcoin que permite a criação de múltiplas cadeias laterais”.
A integração com a rede DEX, provedora de fintech com sede em São Francisco, coincide com a renomeação do projeto para Portal para Bitcoin, de acordo com um anúncio enviado por e-mail compartilhado com a CoinDesk na quarta-feira.
A empresa anteriormente conhecida como Portal levantou uma rodada inicial de US$ 34 milhões em março e usa a rede Lightning de camada 2 do Bitcoin para permitir que os usuários convertam ativos como ETH em BTC por meio de swaps atômicos - transações peer-to-peer onde as criptomoedas podem ser trocados em diferentes blockchains.
Tal prática é comum entre ativos baseados em Ethereum e em outras blockchains, mas é um desenvolvimento muito mais recente no Bitcoin.
Além de introduzir maior utilidade ao Bitcoin, o Anduro pode representar uma oportunidade para novos fluxos de receita para os mineradores; daí o envolvimento da Maratona.
As cadeias laterais de Anduro usam um processo chamado mineração de fusão, por meio do qual os mineradores participantes poderiam obter receitas denominadas em Bitcoin a partir de transações que ocorrem nessas cadeias, enquanto continuam a extrair bitcoin na camada base.
Leia mais: Criptografia para consultores: Camada 2 e a evolução do Bitcoin