No mundo dinâmico das criptomoedas, um desenvolvimento inovador está prestes a surgir, pronto para revolucionar as finanças islâmicas: Islamic Coin (ISLM). Esta moeda digital compatível com a Sharia, programada para ser lançada em 1º de setembro de 2023, já atraiu atenção e financiamento substanciais, tornando-a uma criptomoeda que vale a pena observar de perto.

Uma oferta única para um mercado global

A Islamic Coin entra no cenário das criptomoedas com uma proposta única - é a primeira moeda digital a aderir totalmente aos princípios da lei Sharia. Desenvolvido pela Haqq Blockchain, o ISLM foi criado para atender aos valores dos muçulmanos praticantes, um mercado estimado em mais de 1,2 a 2 bilhões de indivíduos em todo o mundo.

A conformidade com a Sharia no âmbito financeiro se traduz em um comprometimento com princípios éticos como compartilhamento de lucros, termos claros de contrato e evitar atividades que se assemelham a jogos de azar ou especulação. Além disso, o ISLM garante que os negócios subjacentes sejam socialmente responsáveis, promovendo o bem-estar social e a sustentabilidade ambiental. Esse alinhamento com os valores islâmicos prepara o cenário para o papel do ISLM em remodelar como as transações financeiras ocorrem dentro da comunidade muçulmana.

Desafios e oportunidades

Embora o mercado potencial para a Moeda Islâmica seja substancial, é importante reconhecer os desafios potenciais. Estudos recentes sugerem uma paisagem mutável em certas regiões, onde os laços com o islamismo estão se afrouxando, especialmente entre a geração mais jovem. Isso levanta questões sobre se a natureza compatível com a Sharia da moeda será suficiente para atrair adoção generalizada.

As opiniões de especialistas variam, com alguns acreditando que o ISLM precisa demonstrar utilidade significativa além de seu alinhamento com a lei islâmica para ganhar força. Assim como o Bitcoin, seu apelo pode se estender além do aspecto religioso. O Dr. Anas Iqtait, especialista em Finanças Islâmicas, enfatiza a importância de aproveitar o crescimento potencial do setor de criptomoedas, destacando o papel do Oriente Médio nesse esforço.

O Caminho a Seguir: Tecnologia e Visão

A Islamic Coin opera no blockchain Haqq, uma "Web3 ética" que enfatiza autonomia, imutabilidade e descentralização. Alimentada por um mecanismo de mineração proof-of-stake (PoS), a ISLM garante eficiência energética, contrastando com o alto consumo de energia associado à abordagem proof-of-work do Bitcoin.

O fornecimento total da moeda, de acordo com o whitepaper do ISLM, chegará a 100 bilhões de tokens, com reduções graduais ao longo do tempo para criar escassez, valor e evitar inflação excessiva. A taxa de emissão diminuirá em 5% a cada dois anos, levando a um total limitado de 100 anos a partir de seu início.

Um pilar de estabilidade para um mundo em mudança

Nas palavras do cofundador do ISLM, Mohammed Alkaff, a Islamic Coin está pronta para oferecer um "pilar de estabilidade, entrelaçado com valores que são à prova do futuro em um mundo em mudança". Ao se integrar a 20 empresas de pagamento na região do Oriente Médio e Norte da África (MENA) até o quarto trimestre de 2023, o projeto está avançando para estabelecer sua presença.

Embora o potencial do ISLM para rivalizar com o Bitcoin permaneça incerto, sua combinação única de conformidade com a Sharia, práticas financeiras éticas e tecnologia de ponta de blockchain é promissora. A jornada à frente envolve não apenas competir com instituições financeiras islâmicas estabelecidas, mas também navegar por opiniões diversas dentro da comunidade muçulmana.

À medida que a Islamic Coin busca remodelar o cenário das finanças islâmicas, o mundo das criptomoedas está observando atentamente para ver se ela pode transcender o reino de uma concorrente esperançosa e emergir como uma força pioneira no mercado global de criptomoedas.

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