Pontos chave:

  • A estratégia de pílula venenosa da Bitfarm foi adotada para evitar uma aquisição hostil pela Riot Platforms.

  • A Bitfarms rejeitou a oferta de aquisição de quase US$ 1 bilhão da Riot, apesar da proposta da Riot oferecer um prêmio de 24% sobre as ações.

A mineradora de Bitcoin Bitfarms adotou um plano de direitos dos acionistas, conhecido como “pílula venenosa”, para evitar uma possível aquisição hostil pela concorrente Riot Blockchain.

Pílula venenosa da Bitfarms implantada para bloquear tentativa de aquisição da Riot Platforms

A pílula venenosa da Bitfarms garantiu a aprovação do conselho para evitar que qualquer entidade obtivesse “controle crescente”, salvaguardando o processo de revisão estratégica da empresa e protegendo os melhores interesses de seus acionistas.

A mudança ocorreu depois que a Riot Blockchain revelou que havia adquirido uma participação de 12% na Bitfarms, intensificando suas tentativas de aquisição hostil. A Riot se tornou a maior acionista da Bitfarms no final de maio ao adquirir uma participação de 9,25% e posteriormente aumentou ao adquirir mais 1,5 milhão de ações em 5 de junho.

De acordo com um relatório da Reuters, entre outras coisas, o plano de pílula venenosa da Bitfarm afirma que emitirá novas ações se qualquer entidade adquirir mais de 15% de sua participação entre 20 de junho e 10 de setembro, diluindo assim a participação acionária. O limite aumentará para 20% após 10 de setembro, desde que uma aquisição bem-sucedida ocorra sob determinados termos.

A Riot lançou as bases para sua oferta pela Bitfarms em abril, apresentando uma oferta privada de quase US$ 1 bilhão para comprar a empresa por US$ 2,30 por ação. A oferta ofereceu um prêmio de 24% sobre o preço médio ponderado de um mês por ação. No entanto, o conselho da Bitfarms rejeitou a oferta, afirmando que ela subvalorizava significativamente a empresa.

Potencial fusão poderia formar uma das maiores empresas de mineração de Bitcoin

A estratégia da pílula venenosa da Bitfarm ressalta seu compromisso em manter o controle e garantir que quaisquer movimentos futuros estejam alinhados com os interesses de seus acionistas. Imperturbável, a Riot planejou propor uma assembleia especial de acionistas para apresentar novos diretores independentes ao conselho da Bitfarms.

Se essas duas empresas se fundirem, elas se tornarão a maior empresa de mineração de bitcoin do mundo, com mais de 1 gigawatt de capacidade de energia e 19,6 exahash por segundo de capacidade de automineração. A empresa conjunta operará 15 instalações nos Estados Unidos, Canadá, Paraguai e Argentina, com uma capacidade total estimada de energia de até 2,2 gigawatts quando totalmente desenvolvida.

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