• De acordo com o DoJ dos EUA, um cidadão russo e operador de BTC-e foi detido por acusações de lavagem de dinheiro por meio do BTC-e.

  • Alexander Vinnik, a pessoa mencionada, se declarou culpada de acusações de lavagem de dinheiro por meio do BTC-e.

  • O BTC-e causou uma perda de mais de US$ 100 milhões por meio de suas transações ilegais.

O Departamento de Justiça dos EUA continuou a caçar aqueles que estiveram envolvidos no uso criminoso de criptografia.

Em um desenvolvimento recente, anunciou que havia detido um cidadão russo por seu envolvimento com o BTC-e. A pessoa mencionada foi considerada envolvida no uso de troca de criptografia para lavagem de dinheiro e se declarou culpada.

BTC-e e suas operações

BTC-e era uma plataforma de negociação de criptomoedas que funcionou de 2011 a 2017. Seus servidores estavam baseados nos EUA, enquanto atendia cidadãos russos. 

O governo dos EUA descobriu os servidores e outros detalhes em 2017 e confiscou seus fundos, bem como o site. Foi fundada por Alexander Vinnik e Aleksandr Bilyuchenko.  

O site detinha uma quantidade considerável de volume de troca de Bitcoin, totalizando cerca de 3%. Mais tarde, foi assumido por outra pessoa e foi usado para financiar a guerra no Donbass. 

O referido site foi acusado de lavagem de dinheiro em 2017 e o evento significativo foi o suposto envolvimento na lavagem de dinheiro de fundos da Mt. 

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Para reembolsar seus clientes, a BTC-e criou tokens WEX que posteriormente foram apresentados como prova em juízo. Esses tokens apresentavam o valor de US$ 1 e foram emitidos para contas de clientes para apresentar o valor dos investimentos dos clientes.

Lavagem de dinheiro e envolvimento com BTC-e

Uma das principais pessoas por trás do BTC-e foi Alexander Vinnik, que operava a mencionada bolsa de criptomoedas. 

À medida que cresciam as alegações de lavagem de dinheiro e outras atividades em torno do site mencionado, Vinnik foi preso. 

Vinnik trabalhou como operador de BTC-e de 2011 a 2017 e processou uma quantidade consideravelmente grande de transações. 

O número de transações processadas foi de cerca de 1 milhão, enquanto o valor processado usando essas transações em criptografia totalizou US$ 9 bilhões. 

A referida pessoa foi presa na Grécia em 2017 e foi necessário um longo processo para extraditá-lo para os EUA. Vinnik negou inicialmente que fosse um operador da BTC-e, mas alegou ter sido apenas um funcionário. 

O BTC-e não foi registrado como um serviço comercial monetário nos EUA. Além disso, não possuía nenhuma política KYC nem regras para coletar dados de clientes para prevenir a lavagem de dinheiro. 

De acordo com o comunicado do DoJ dos EUA, o referido site recebeu fundos de diversas atividades criminosas. Essas atividades incluíram hacks, ataques de ransomware e outros golpes. 

Embora a França, a Rússia e os EUA tenham tentado garantir que Vinnik fosse extraditado para os seus respectivos estados, os EUA conseguiram fazê-lo. O DoJ dos EUA disse que este caso mostra seu compromisso com a prevenção e o combate ao crime criptográfico. 

Além disso, a confissão de culpa mostra que o DoJ utilizou todos os recursos e ferramentas disponíveis para combater o branqueamento de capitais. 

Transações e perdas causadas pelo BTC-e

Como dito acima, o BTC-e processou transações no valor de mais de US$ 9 bilhões de 2011 a 2017, o que causou enormes perdas. 

O número de transações mostra o enorme número de autores de crimes que estiveram envolvidos na lavagem de dinheiro.  De acordo com o comunicado à imprensa, Vinik teve envolvimento direto em perdas de mais de US$ 121 milhões. 

Alexander Vinnik foi considerado culpado de violar intencionalmente as leis antilavagem de dinheiro dos EUA enquanto uma multa civil de US$ 12 milhões estava pendente. Os afetados poderão obter a restituição de seus fundos com a resolução deste caso.  

Conclusão

O DoJ dos EUA disse em comunicado que Alexander Vinnik, um cidadão russo, se declarou culpado de acusações de lavagem de dinheiro. 

A referida pessoa esteve envolvida em lavagem de dinheiro por meio da bolsa virtual de criptomoedas BTC-e. A referida bolsa foi apreendida em 2017 pelas autoridades norte-americanas.

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