Citi: Brasil está no topo das iniciativas de dinheiro digital na América Latina

Um relatório recente do Citi, uma instituição financeira global, colocou o Brasil no topo das nações que lideram as iniciativas de dinheiro digital na América Latina. O relatório afirma que o Brasil apresenta uma combinação de fatores que facilitam a adoção do dinheiro digital, como apoio governamental e soluções de pagamento digital.

Citi: Brasil lidera avanços em dinheiro digital na América Latina

Segundo o Citi, instituição financeira global, o Brasil é o país mais avançado da América Latina em processos de digitalização de dinheiro. Um relatório recente emitido pelo banco concluiu que o país apresenta uma combinação de diferentes factores que apoiam este facto, incluindo o envolvimento de organizações governamentais, uma multiplicidade de alternativas de pagamento digital e a vontade da população em geral de as adoptar.

O relatório coloca o Brasil acima de outros países com alta adoção de iniciativas de dinheiro digital, como Argentina, Chile, México e Colômbia. Outro elemento levantado pelo Citi é que o Brasil parece preparado para adotar o drex, sua futura moeda digital de banco central (CBDC), dada a adaptabilidade de seu povo a essas iniciativas digitais.

Driss Temsamani, Head of Digital para os EUA, Canadá e América Latina no Citi, comentou sobre esse fator juntamente com iniciativas financeiras digitais existentes como Pix e Open Finance. Em entrevista ao Valor Econômico, ele declarou:

A população brasileira adota novas tecnologias e está preparada para o que é novo. O Brasil construiu a infraestrutura correta, os participantes se movimentaram, inovaram e construíram soluções, e também houve adoção.

Para Temsamani, a importância da tokenização e dessas tecnologias financeiras alternativas está na possibilidade de vincular a economia informal, que responde por US$ 25 trilhões, com crédito e outras oportunidades. “Se pudermos nos conectar com o sistema financeiro tradicional, não só criaremos eficiência, mas também traremos novos fluxos, como depósitos e empréstimos, que podem estimular a economia”, ele enfatiza.

O Brasil só fica atrás do Chile na adoção de dinheiro digital, uma tendência que só vai acelerar de acordo com Temsamani. O executivo do Citi declarou que o dinheiro físico “é inseguro, caro e não se alinha com a dinâmica de negócios da era digital”.

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