O legislador de Hong Kong, Wu Jie, instou o governo da cidade-estado a considerar a integração do Bitcoin em suas reservas fiscais, relatou uma mídia local.
O relatório mostrou que Wu propôs que a Região Administrativa Especial de Hong Kong (SAR) explorasse a inclusão de criptomoedas em suas reservas fiscais e aproveitasse os fundos de câmbio para adquirir e manter ativos digitais a longo prazo.
O legislador destacou as implicações globais das principais economias incorporando o Bitcoin em suas reservas. Wu argumentou que a oferta limitada do Bitcoin poderia posicioná-lo como um concorrente de ativos tradicionais, ao mesmo tempo que oferece proteção contra a inflação.
Embora reconhecendo a volatilidade do Bitcoin, Wu aconselhou que governos e empresas alocassem apenas uma pequena porcentagem de suas reservas para o ativo. Ele enfatizou que a adoção estratégica poderia beneficiar os sistemas financeiros sem expô-los a riscos desnecessários.
Além disso, se países "influentes" adotarem o Bitcoin, seu valor se estabilizará a um ponto que promova uma aceitação mais ampla globalmente. Essa mudança pode reduzir a dependência de reservas tradicionais como ouro e prata, uma vez que os custos de armazenamento e transação mais baixos do Bitcoin apresentam uma vantagem prática, ele explicou.
Wu também observou a crescente presença do Bitcoin nas finanças tradicionais, citando os ETFs vinculados ao Bitcoin e Ethereum da Bolsa de Valores de Hong Kong e a emissão de licenças para plataformas de negociação de criptomoedas.
Esta discussão se baseia em uma consulta do legislador Johnny Ng, que havia solicitado ao governo que considerasse integrações de ativos digitais.
A China reconhece o progresso em criptomoedas de Hong Kong
Enquanto isso, o banco central da China reconheceu que Hong Kong se tornou um líder em regulamentação de criptomoedas.
Em seu Relatório de Estabilidade Financeira de 2024, o Banco Popular da China elogiou os avanços de Hong Kong na gestão e integração de ativos digitais.
De acordo com as autoridades, Hong Kong tem explorado ativamente o licenciamento de criptomoedas e categorizado ativos virtuais como ativos financeiros securitizados e não securitizados. Este sistema de dupla classificação garante supervisão e licenciamento adequados para plataformas de negociação de ativos virtuais, particularmente para tokens de segurança.
Além disso, instituições envolvidas em operações de ativos virtuais devem obter licenças regulatórias antes de iniciar as atividades. Além disso, grandes instituições financeiras como HSBC e Standard Chartered devem incluir as trocas de ativos criptográficos em seus processos rotineiros de supervisão de clientes.
O reconhecimento da China destaca os avanços significativos de Hong Kong em desenvolvimentos regulatórios. Este ano, Hong Kong priorizou a regulamentação de stablecoins e trocas de criptomoedas, o que ajudou a consolidar sua liderança no ecossistema de ativos digitais da Ásia.
Wu Blockchain foi o primeiro a relatar a história.
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