No contexto de uma crise financeira, classes de ativos como o ouro, o imobiliário e as criptomoedas reagem frequentemente de forma diferente:
1. Ouro: O ouro é frequentemente considerado um “porto seguro” durante crises financeiras. Quando o mercado está instável, os investidores recorrem frequentemente ao ouro para proteger os seus activos, fazendo com que os preços do ouro tendam a aumentar durante as recessões.
2. Imobiliário: Durante uma recessão, a procura de imóveis pode diminuir devido ao elevado desemprego, à redução dos rendimentos e à maior dificuldade em obter empréstimos. Os preços do imobiliário tendem a estagnar ou a diminuir, especialmente se a recessão for prolongada. Contudo, os mercados imobiliários fortes poderão ser menos afectados do que os mercados fracos.
3. Criptomoedas: Criptomoedas como o Bitcoin costumam sofrer grandes flutuações durante recessões. Alguns investidores consideram o Bitcoin um ativo “refúgio” semelhante ao ouro, mas devido à sua natureza arriscada e altamente volátil, os preços das criptomoedas podem flutuar amplamente. Se houver preocupações sobre o sistema financeiro tradicional, as criptomoedas podem atrair interesse; inversamente, se os investidores procurarem ativos mais seguros, as criptomoedas poderão ser vendidas.
Em geral, o nível de impacto depende do nível de recessão, da política financeira e da psicologia do investidor.