A IDA Finance, uma emissora de ativos digitais sediada em Hong Kong, anunciou que está integrando os serviços de blockchain da Chainlink em sua futura stablecoin HKDA, que será lastreada pelo dólar de Hong Kong.

De acordo com um comunicado de imprensa de 9 de outubro, a medida visa melhorar a transparência e proteger as operações entre cadeias para a stablecoin lastreada em moeda fiduciária.

Uma parte fundamental da colaboração é a implementação da tecnologia Proof of Reserves (PoR) da Chainlink, que permite a verificação onchain de ativos que respaldam HKDA.

Chainlink PoR melhora a segurança da stablecoin

A tecnologia PoR da Chainlink garante que usuários e investidores possam verificar os ativos que respaldam o HKDA, proporcionando maior transparência nos ativos de reserva mantidos pela IDA.

Monitorar as garantias por trás do HKDA ajuda a mitigar os riscos associados a reservas insuficientes, o que pode fornecer credibilidade e segurança às stablecoins em um mercado volátil.

IDA utiliza CCIP para operações entre cadeias

Junto com a integração do PoR da Chainlink, a IDA também integrará o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) do provedor de oráculos.

No comunicado, Sean Lee, cofundador e diretor de estratégia da IDA, afirmou que a integração aumentaria “a acessibilidade ao HKDA, tornando-o disponível em várias cadeias”.

A integração do CCIP permitirá que o HKDA seja usado em plataformas de finanças descentralizadas (DeFi), bolsas e sistemas de pagamento, permitindo que tenha um alcance de mercado mais amplo.

De acordo com Lee, a IDA vê esse desenvolvimento como um meio de estabelecer “garantias aprimoradas quanto à estabilidade e ao apoio do HKDA”.

Adoção de criptomoedas no Leste Asiático está aumentando

De acordo com um relatório de 17 de setembro da Chainlink, a Ásia Oriental foi responsável por quase 9% do valor global de criptomoedas recebido entre julho de 2023 e junho de 2024.

Maruf Yusupov, cofundador da Deenar, uma stablecoin digital apoiada em ouro físico, explicou ao Cointelegraph que as stablecoins e as criptomoedas estão “gradualmente substituindo a moeda fiduciária”.

Yusupov atribuiu essa mudança a “menores barreiras de entrada”, melhor usabilidade e menor custo dessas alternativas digitais, acrescentando que essa adoção contínua pode fazer com que os usuários deixem os bancos tradicionais.

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