Circle expande acesso ao USDC para a América Latina por meio de sistemas de pagamento locais

A Circle anunciou novas integrações com sistemas de pagamento locais no Brasil e no México. A expansão exporá diretamente a USDC - a segunda maior stablecoin por capitalização de mercado - a empresas nesses países por meio da infraestrutura financeira local.

Ele também se conectou ao PIX no Brasil, um sistema de pagamentos criado pelo Banco Central do Brasil em 2020. Nesse sentido, o PIX ostenta quase 160 milhões de usuários hoje e está apenas começando a formar uma pedra angular das finanças digitais no Brasil. Por sua vez, o Circle está se integrando ao SPEI, o sistema alimentado pelo banco central que fornece pagamentos em tempo real em todo o país.

É estratégico em um momento em que há uma ação crescente de stablecoins em mercados emergentes para atividades financeiras diárias. Um relatório recente da Castle Island Ventures e Brevan Howard descobriu que usuários em países como o Brasil estão usando cada vez mais a stablecoin para poupança, conversão de moeda e pagamentos internacionais.

No entanto, a Circle não é a única empresa a reconhecer uma oportunidade nos mercados latino-americanos.

A Tether já está fazendo incursões na região; é a principal concorrente e emissora do USDT. No ano passado, a Tether permitiu a conversão de USDT para reais brasileiros após fechar um acordo de parceria com a SmartPay, além de introduzir a stablecoin MXNT atrelada ao peso mexicano.

Iniciativas locais também foram impulsionadas pelo interesse crescente em stablecoins. No Brasil, o Mercado Pago, o braço bancário digital do gigante latino-americano de e-commerce Mercado Libre, revelou o lançamento de sua stablecoin atrelada ao dólar americano chamada Meli Dollar.