• O Banco Central do Brasil supervisionará 11 projetos, enquanto a Comissão de Valores Mobiliários supervisionará dois.

  • A Visa foi selecionada para otimizar o mercado de câmbio, enquanto o Santander planeja trabalhar em um projeto envolvendo operações automobilísticas.

O Banco Central do Brasil (BCB) selecionou nesta quarta-feira 13 participantes para a segunda parte do piloto de sua moeda digital de banco central (CBDC), chamada Real Digital.

O BCB e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil receberam 42 propostas para esta segunda fase do piloto, chamada Drex, disse o banco em um comunicado. O BCB supervisionará 11 projetos, enquanto a CVM supervisionará dois.

“Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o piloto testará a implementação de serviços financeiros, disponíveis por meio de contratos inteligentes criados e gerenciados por terceiros participantes da plataforma”, acrescentou o BCB.

A lista de projetos selecionados inclui empresas globais como a Visa, que trabalhará ao lado da corretora brasileira XP e do banco digital Nubank para otimizar o mercado de câmbio. O gigante bancário espanhol Santander, por sua vez, foi selecionado para trabalhar em um projeto envolvendo operações automobilísticas e outro focado em empréstimos e descarbonização.

A segunda parte do piloto incluirá outras importantes entidades financeiras locais, como Bradesco, Itaú Unibanco e a bolsa de valores local B3.

O BCB acrescentou que no terceiro trimestre de 2024 abrirá uma nova chamada para empresas interessadas em participar do piloto do Drex, que deve "testar a implementação de contratos inteligentes até o final do primeiro semestre de 2025".

Em maio de 2023, o BCB selecionou 14 participantes para a primeira fase do Real Digital.