A inflação empalidece em comparação ao crescimento do Bitcoin, e é por isso que podemos usar qualquer moeda ou ouro como ponto de referência. Mas sejamos claros: o ouro ainda faz parte do sistema fiduciário. Esses ativos são sempre negociados de volta em USD, assim como traduzir de um idioma para outro — o significado permanece o mesmo.

Devemos almejar a inflação mínima, não o colapso total do mundo financeiro. A maneira como nos afastamos do fiduciário não é por meio de um evento catastrófico, mas por meio de uma mudança gradual e sustentada — uma morte por mil cortes. Um colapso total só traria caos, morte e pobreza. Em tal cenário, o Bitcoin não seria nosso salvador, pois depende de estabilidade e infraestruturas funcionais para existir e prosperar.

Estou cansado da mentalidade pessimista predominante entre muitos Bitcoiners. Não tenho certeza de onde essa mentalidade se originou, mas é baseada em uma fantasia sombria e de fim do mundo que não tem nada a ver com o Bitcoin. Cada um com o seu, mas eu rejeito fortemente essa visão de mundo. Bitcoin representa progresso, não destruição.

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