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O Digital Currency Group, proprietário do agora falido credor de criptografia Genesis, enfrentou críticas na quarta-feira por supostamente ter emprestado uma quantidade substancial de bitcoin e não ter reembolsado.
A Genesis Global Capital está tomando medidas legais contra o Digital Currency Group (DCG) por vários empréstimos não pagos, totalizando centenas de milhões de dólares, que venceram em maio.
Genesis e DCG firmaram um “contrato mestre de empréstimo” em 2019, de acordo com os advogados da Genesis, conforme revelado em um processo apresentado ao Tribunal de Falências dos EUA no Distrito Sul de Nova York. Os documentos afirmam que a Genesis emprestou mais de 18.000 bitcoins ao DCG em 2022 e, mais tarde naquele ano, a dívida foi convertida em um empréstimo de prazo fixo com vencimento em 11 de maio.
Porém, o empréstimo venceu em 11 de maio de 2023 e não foi pago, conforme protocolo.
Em um processo separado na quarta-feira, os advogados que representam a Genesis divulgaram que o credor de criptografia e o DCG haviam celebrado um “contrato principal de empréstimo alterado e reformulado” em novembro de 2022.
Um porta-voz do DCG mencionou em uma declaração enviada por e-mail que a Genesis concordou em suspender a ação de rotatividade para facilitar a documentação de um acordo preliminar alcançado com a Genesis, o UCC (Comitê de Credores Quirografários) e o DCG. O porta-voz afirmou ainda que estão atualmente em processo de documentação de um acordo de tolerância, que será apresentado ao tribunal em breve. Feito isso, a distribuição de fundos começará e o caminho para uma recuperação significativa para os credores do Genesis continuará.
Genesis e DCG enfrentam batalha legal por empréstimos de Bitcoin não pagos
A Genesis Global Holdco enfrentou desafios financeiros significativos após o colapso do fundo de hedge de criptografia Three Arrows Capital e da bolsa FTX no ano passado. Como resultado, entrou com pedido de proteção contra falência em janeiro, devido a dívidas substanciais com seus credores.
Depois disso, a DCG e a Genesis Global se envolveram em uma disputa legal com a bolsa Gemini. A Gemini processou o DCG e seu CEO Barry Silbert em julho, alegando que Silbert foi responsável por orquestrar um esquema fraudulento contra credores em nome do DCG e do Genesis.
Em julho, o cofundador da Gemini, Cameron Winklevoss, emitiu um ultimato a Silbert, exigindo o pagamento imediato de US$ 640 milhões devidos aos clientes da Gemini’s Earn ou a ameaça de um processo judicial.
Importante: Observe que este artigo tem como objetivo apenas fornecer informações e não deve ser considerado como aconselhamento jurídico, tributário, de investimento, financeiro ou qualquer outro tipo.
