A State Street, uma gigante bancária e de gestão de ativos com sede em Boston, está explorando a criação de stablecoins e depósitos tokenizados para liquidar transferências em trilhos de blockchain, informou a Bloomberg na quarta-feira, citando uma fonte familiarizada com o assunto.

O banco também avalia participar de “esforços de consórcio de dinheiro digital” e está “buscando opções de liquidação” por meio da Fnality International, uma empresa fintech na qual a State Street investiu, de acordo com o relatório.

O relatório surge no momento em que a State Street está aumentando sua presença no espaço de ativos digitais. State Street Global Advisors, o braço de gestão de investimentos da empresa, também assinou um acordo com a empresa de investimento em criptografia Galaxy (GLXY) para desenvolver produtos de negociação de criptografia, informou a CoinDesk no final de junho com base em registros regulatórios. O Information informou no início do mês passado que a State Street estava reconstruindo sua divisão de ativos digitais apenas seis meses após cortar a equipe, com planos para oferecer serviços de custódia de criptomoedas.

Os pesos pesados ​​das finanças tradicionais estão cada vez mais envolvidos na tokenização de ativos financeiros tradicionais, ou ativos do mundo real (RWA), colocando títulos, fundos ou crédito em trilhos de blockchain. Fazem-no para obter benefícios operacionais, tais como maior eficiência, liquidações mais rápidas e ininterruptas e custos administrativos mais baixos. Stablecoins são criptomoedas baseadas em blockchain com preço atrelado a um ativo externo. A maioria das stablecoins está atrelada ao dólar americano e é amplamente usada como uma versão tokenizada de dinheiro.

A gigante de gestão de ativos BlackRock, que agora oferece o maior fundo negociado em bolsa de bitcoin {{BTC}}, introduziu seu primeiro fundo de mercado monetário tokenizado na rede Ethereum {{ETH}} com vários protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) construídos sobre ele. O banco global JPMorgan desenvolveu seu blockchain privado Onyx com seu JPM Coin, uma versão digital privada do dólar americano.