Inflação na China. Josh Gilbert, analista de mercado da eToro
Os preços no consumidor caíram ao ritmo mais rápido desde Setembro de 2009, encadeando assim quatro descidas mensais consecutivas, e a deflação, com uma taxa interanual de -0,8%, mostra sinais de ter se consolidado.
No início desta semana, havia algum optimismo de que os decisores políticos iriam tomar medidas face à quebra do mercado de acções chinês, que elevou o índice CSI300, mas as notícias de hoje podem frustrar essas esperanças.
No entanto, essas más notícias podem, na verdade, ser boas notícias. O resultado de hoje é mais uma prova de que a economia precisa de apoio. Para que a China saia do território deflacionário, é necessário um forte impulso na procura, que deve ser acompanhado de uma política mais agressiva.
Existe o risco de não o vermos, o que prejudicaria ainda mais a confiança, reduziria os gastos e, em última análise, faria com que as ações chinesas caíssem.
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