Com o Brasil entre os maiores mercado de música do mundo, a era da tokenização musical já chegou. Com um faturamento de US$ 2,86 bilhões em 2023, a indústria musical é uma opção mais do que rentável para investir e, principalmente, lucrar. O crescimento do setor em relação a 2022 foi de 13,4%.
Música como ativo financeiro
A música brasileira, reconhecida como uma das mais promissoras no cenário global, já está vivendo a transformação tecnológica. Isso deve mudar principalmente como o público investe no setor.
A tokenização de royalties musicais, impulsionada pela tecnologia blockchain, vem criando oportunidades tanto para investidores quanto para artistas. Assim, a inovação está permitindo a democratização de um mercado bilionário, estimado em R$ 2,86 bilhões, que antes era acessível apenas a grandes players.
Lucros com tokenização musical podem chegar até 23,4% ao ano
O conceito por trás desse modelo é direto: ao comprar um token, o investidor adquire uma parte dos royalties futuros gerados pela música. Segundo o Mercado Bitcoin, o retorno esperado varia entre 10,9% e 23,4% ao ano, pago trimestralmente ao longo de um período de dez anos. O valor mínimo para investir é de R$ 100, abrindo assim mercado para pequenos investidores.
Trata-se de uma oportunidade de investimento de longo prazo. Isso porque os tokens não têm mercado secundário, o que significa que não é possível revendê-los antes do término do período estabelecido.
“Manda um Oi” tem mais de 500 milhões de reproduções
O exemplo mais recente dessa revolução é a música “Manda um Oi”, interpretada por Simone Mendes e a dupla Guilherme & Benuto.
Com mais de 560 milhões de reproduções nas plataformas digitais, o sucesso agora se transforma em um ativo financeiro. Por meio de tokenização, a música permite que investidores comprem frações de seus royalties futuros, provenientes de execuções públicas e reproduções em plataformas como Spotify e YouTube.
O ativo musical “Manda um Oi” está na área de Renda Variável Digital do MB. Na mesma página é possível encontrar outros ativos tokenizados de diversos setores.
O mercado é estruturado em parceria com a gestora americana MZIC LLC. A plataforma permite que, além de músicos, startups de outros segmentos também captem recursos através da tokenização, tornando a base de investidores mais acessível e diversificada.
A tokenização de royalties musicais é uma grande oportunidade para democratizar o acesso a um mercado que historicamente foi restrito a grandes investidores, comenta Reinaldo Rabelo, CEO do MB.
Esse modelo representa um passo significativo na integração de tecnologia e música. Pois permite que o mercado musical se conecte diretamente a uma nova geração de investidores e interessados em diversificar carteiras com ativos alternativos.
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