O setor DePIN (Decentralized Physical Infrastructure Networks), também chamado de "infraestrutura descentralizada", é uma tendência emergente no espaço de blockchain. Ele foca em conectar recursos físicos e infraestruturas ao mundo digital através de redes descentralizadas. Aqui estão alguns dos melhores projetos no setor DePIN em 2024:
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1. Helium (HNT)
Descrição: Uma rede descentralizada para IoT (Internet das Coisas) que conecta dispositivos por meio de hotspots geridos por indivíduos.
Diferencial: Permite que usuários ganhem tokens HNT ao fornecer cobertura de rede. Ideal para sensores, rastreadores e dispositivos IoT.
Aplicações: Rastreamento de ativos, monitoramento ambiental e conectividade IoT.
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2. Render Network (RNDR)
Descrição: Uma plataforma de computação descentralizada focada em renderização de gráficos e computação gráfica.
Diferencial: Permite que artistas e criadores utilizem GPUs ociosas de forma descentralizada para renderizar projetos.
Aplicações: Animações, design 3D e jogos.
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3. Hivemapper (HONEY)
Descrição: Uma rede descentralizada que cria mapas colaborativos utilizando dashcams e dispositivos conectados.
Diferencial: Motoristas podem contribuir com dados de mapas e ganhar recompensas em tokens HONEY.
Aplicações: Mapeamento global e otimização de navegação.
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4. Filecoin Green (FIL)
Descrição: Uma extensão do Filecoin que conecta armazenamento descentralizado com infraestrutura de energia renovável.
Diferencial: Promove o uso sustentável de energia em data centers descentralizados.
Aplicações: Armazenamento de dados com foco ambiental.
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5. DIMO (DIMO)
Descrição: Uma rede descentralizada voltada para o compartilhamento de dados de veículos conectados.
Diferencial: Os motoristas podem monetizar dados de seus veículos, como consumo de combustível, localização e diagnósticos.
Aplicações: Mobilidade inteligente e telemetria automotiva.
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6. Ankr (ANKR)
Descrição: Protocolo de infraestrutura descentralizada que oferece serviços de computação em nuvem para aplicações Web3.
Diferencial: Compete com provedores centralizados como AWS, oferecendo serviços de nós blockchain e computação em nuvem descentralizada.
Aplicações: Hospedagem de DApps e serviços de blockchain.
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7. Pollen Mobile (PCN)
Descrição: Rede móvel descentralizada baseada em blockchain. Usuários podem contribuir para a infraestrutura fornecendo cobertura de rede.
Diferencial: Competição direta com redes móveis centralizadas, com foco em privacidade.
Aplicações: Rede celular descentralizada para smartphones e dispositivos IoT.
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8. Akash Network (AKT)
Descrição: Uma plataforma de computação em nuvem descentralizada para aplicativos Web3 e hospedagem de sites.
Diferencial: Oferece serviços de computação em nuvem mais baratos e resilientes do que os provedores centralizados.
Aplicações: Hospedagem de serviços, armazenamento e processamento em nuvem.
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9. DeWi (Decentralized Wireless Networks)
Descrição: Protocolo que suporta a construção de redes sem fio descentralizadas, como WiFi comunitário.
Diferencial: Usuários são recompensados por fornecer conectividade WiFi ou 5G.
Aplicações: Rede sem fio para dispositivos e áreas remotas.
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10. PlanetWatch (PLANETS)
Descrição: Plataforma que conecta sensores ambientais ao blockchain para monitoramento da qualidade do ar.
Diferencial: Os usuários instalam sensores e recebem tokens PLANETS como recompensa ao fornecer dados sobre a qualidade do ar.
Aplicações: Sustentabilidade e monitoramento ambiental.
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Tendências Emergentes no Setor DePIN:
1. Tokenização de infraestrutura física: Transformação de ativos físicos (sensores, hotspots, equipamentos) em componentes produtivos da blockchain.
2. Integração com IA e IoT: Projetos como Helium e DIMO estão explorando como conectar dispositivos inteligentes a redes descentralizadas.
3. Economia de compartilhamento: Redes como Render e Akash promovem o uso de recursos ociosos.
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O setor DePIN combina tecnologia blockchain com infraestrutura física, oferecendo um modelo inovador para resolver problemas do mundo real. No entanto, é essencial avaliar cada projeto com cuidado, considerando sua utilidade prática e viabilidade técnica antes de investir.