A inflação nos Estados Unidos ficou acima do esperado em janeiro, aumentando as preocupações sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed) e afetando o mercado de criptomoedas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em janeiro ante dezembro, superando a mediana das projeções de 0,2%. Na comparação anual, o CPI avançou 3,1%, desacelerando em relação aos 3,4% de dezembro, mas ficando acima dos 2,9% esperados.O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, também ficou acima das estimativas, com alta de 0,4% na comparação mensal e de 3,9% na anual, repetindo a variação de dezembro. Os dados mostram que a inflação nos EUA continua resistente, mesmo com a pandemia do coronavírus e as medidas de estímulo fiscal e monetário adotadas pelo governo e pelo Fed.A inflação mais alta nos EUA reduz as chances de um corte de juros pelo Fed, que tem mantido a taxa básica entre 5,25% e 5,50% ao ano desde meados de 2023. O Fed tem afirmado que precisa de mais evidências de que a inflação está sob controle antes de iniciar um ciclo de afrouxamento monetário. No entanto, alguns analistas acreditam que o Fed pode ser forçado a agir mais cedo, caso a inflação continue a surpreender positivamente.O cenário de inflação nos EUA tem impacto direto no mercado de criptomoedas, que é considerado por muitos investidores como uma forma de proteção contra a perda de poder de compra das moedas fiduciárias. As criptomoedas, em especial o Bitcoin (
$BTC ), têm um caráter deflacionário, pois possuem uma oferta limitada e não podem ser emitidas arbitrariamente pelos governos.No entanto, as criptomoedas também são sensíveis às expectativas sobre os juros nos EUA, pois uma taxa mais alta torna o dólar mais atrativo e reduz a demanda por ativos alternativos. Além disso, uma taxa mais alta aumenta o custo de oportunidade de se investir em criptomoedas, que não pagam juros nem dividendos.Nesse sentido, a inflação mais alta nos EUA em janeiro provocou uma queda nas principais criptomoedas, que já vinham de um desempenho negativo em 2023. O Bitcoin, a maior e mais popular criptomoeda, recuou 5% nesta terça-feira, 13 de fevereiro, e acumula uma perda de 15% no ano. Outras criptomoedas, como Ethereum (
$ETH ), Ripple e Litecoin, também registraram quedas expressivas.Esperamos que a inflação nos EUA se estabilize nos próximos meses, permitindo que o Fed mantenha sua postura acomodatícia e que as criptomoedas recuperem seu brilho como reserva de valor. No entanto, o risco de uma inflação persistente e de uma mudança na política monetária do Fed continua no radar, podendo trazer mais volatilidade e incerteza para o mercado de criptomoedas.Gostou deste artigo? Então não perca tempo CURTI e se inscreva no BITCRYPTO, seu guia definitivo para mundo das criptomoedas.
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