A Nasdaq Inc. aguarda uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) sobre seu pedido para oferecer negociação de opções em um índice de bitcoin. A operadora de bolsa anunciou sua intenção na terça-feira, sinalizando uma potencial expansão de produtos relacionados a criptomoedas nos mercados financeiros.A SEC ainda não aprovou opções para nenhum fundo negociado em bolsa (ETF) vinculado aos preços à vista do bitcoin, o que inclui a solicitação anterior da Nasdaq para listar opções no ETF iShares Bitcoin Trust da BlackRock, um fundo com US$ 21,3 bilhões em ativos.As opções de índice de bitcoin propostas forneceriam aos investidores institucionais e traders uma nova ferramenta para proteger sua exposição ao bitcoin. Essas opções são projetadas para ser um método econômico de gerenciar riscos ou aumentar a exposição ao mercado sem possuir diretamente o ativo.
O diretor de investimentos da Bitwise Asset Management enfatizou a importância das opções no mercado de criptomoedas, afirmando: "É importante que as opções de bitcoin estejam disponíveis para que essa classe de ativos seja totalmente normalizada. Estamos perdendo uma parte do quadro de liquidez que as opções de ETF forneceriam."Opções são derivativos financeiros que concedem o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um ativo a um preço especificado dentro de um determinado prazo.
Elas são comumente usadas para especular sobre movimentos de preços ou para se proteger contra possíveis perdas em outros investimentos.As Opções do Índice de Bitcoin da Nasdaq estariam vinculadas ao CME CF Bitcoin Real-Time Index, que é baseado em contratos futuros e opções de bitcoin negociados na plataforma do CME Group.Enquanto a SEC delibera sobre a aprovação de opções de ETF de bitcoin à vista, os traders têm buscado veículos de investimento alternativos, como ETFs alavancados relacionados ao bitcoin e opções nesses fundos. Em resposta ao feedback da SEC, as bolsas retiraram e reenviaram suas solicitações para opções de ETF de bitcoin à vista nas últimas semanas, de acordo com pessoas próximas ao assunto.A Reuters contribuiu para este artigo.