O bitcoin apagava suas perdas semanais nesta sexta-feira, 11, enquanto investidores avaliavam dados de inflação nos Estados Unidos, aguardavam anúncios de mais estímulos pelo governo chinês e monitoravam o cenário eleitoral norte-americano.
O bitcoin subia 5,72% nas últimas 24 horas até 16h, a US$ 62.882,00, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 62.973,47. Na semana, a moeda digital acumulava ganho de cerca de 0,12%. O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 3,83%, a US$ 2.446,13, em um dia. E subia 0,24% na semana.
Depois de sofrer com a falta de apetite por riscos global durante a maior parte da semana, as criptomoedas se recuperavam nesta sexta-feira, enquanto investidores aguardam entrevista coletiva do ministro das Finanças da China, Lan Foan, agendada para o sábado. A expectativa é que mais estímulos sejam anunciados.
Nos Estados Unidos, a liderança do candidato republicano e ex-presidente, Donald Trump, tido como apoiador da classe de ativos, nas apostas para a eleição do mês em plataformas de previsão como a Polymakert também melhorou o humor de investidores em criptomoedas, assim como uma leitura comportada do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de setembro nos EUA.
Analistas da Presto afirmam que a sinalização da ferramenta do CME ontem, com investidores mantendo apostas de corte de 0,25 ponto porcentual pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em novembro, mais uma vez destacou a crença do mercado de que o BC atualmente prioriza o emprego máximo em vez da estabilidade de preços em suas decisões de taxas.
Segundo a CoinDesk, ajudou ainda a notícia de que a Mt. Gox, que chegou a ser a maior corretora do mercado antes de ser hackeada em 2014, recebeu mais um ano de prazo para pagar seus credores. As carteiras da empresa ainda detêm 44.900 bitcoins, totalizando US$ 2,8 bilhões, segundo dados da Arkham Intelligence.