Rayls aumenta a privacidade do CBDC drex do Brasil ao unir as finanças tradicionais e o DeFi por meio de um Ethereum L2 autorizado.
Rayls da Parfin integra segurança KYC, conectando instituições regulamentadas com blockchains públicos e melhorando as soluções de privacidade da Drex.
O Banco Central do Brasil vê o Rayls como uma solução de privacidade madura, potencialmente acelerando o piloto drex até 2025.
A Parfin, uma empresa de tecnologia financeira, apresentou Rayls, uma nova plataforma blockchain projetada para aumentar a privacidade da moeda digital do banco central do Brasil (CBDC), drex. Rayls oferece uma abordagem única, operando de maneira autorizada e ao mesmo tempo conectando-se a blockchains públicos por meio da Rayls Public Chain, uma solução de camada dois (L2) da Ethereum. Esta dupla funcionalidade poderia preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e as finanças descentralizadas (DeFi).
Parfin cria novo blockchain para ser usado como solução de privacidade para CBDC brasileirohttps://t.co/LGR1fnrLxK
-John Morgan (@johnmorganFL) 23 de junho de 2024
Rayls permite que cada conta que interage com o sistema passe pelos procedimentos Know Your Customer (KYC), garantindo um alto nível de segurança e conformidade. Além disso, o componente Rayls Public Chain permite a interação com projetos abertos de criptomoeda, proporcionando flexibilidade e recursos de integração. Consequentemente, esta configuração poderia facilitar a participação de entidades regulamentadas, como bancos e outras instituições financeiras, no espaço DeFi.
Removendo Barreiras à Inovação Financeira
O cofundador da Parfin, Alex Buelau, destacou a barreira existente entre as finanças tradicionais e o DeFi, que opera em blockchains públicos. Ele explicou que o drex, que utiliza o Hyperledger Besu, um sistema blockchain autorizado, atualmente permanece isolado de cadeias públicas como Solana e Ethereum, onde ocorre grande parte da inovação. No entanto, Buelau acredita que Rayls poderia potencialmente remover esta barreira, abrindo caminho para a combinação de soluções financeiras tradicionais digitais e baseadas em blockchain.
Esta nova plataforma substitui o blockchain anterior da Parfin, Parchain, que foi desenvolvido para a tokenização de instituições regulamentadas. A integração do Rayls com o Microsoft ZKP Nova, outra solução de privacidade, aumentará ainda mais a segurança das transações dos brasileiros usando drex. Embora Buelau acredite que apenas a parte autorizada de Rayls será usada no piloto, esta colaboração significa um passo em direção a medidas de privacidade mais abrangentes.
Em maio, o Banco Central do Brasil adiou o piloto drex para 2025 devido à inadequação das soluções de privacidade propostas por terceiros. O banco afirmou que estas soluções careciam da maturidade necessária para cumprir todos os requisitos e questões legais relacionadas com a privacidade dos cidadãos.
No entanto, a introdução do Rayls poderia resolver estas preocupações, oferecendo uma solução de privacidade mais forte e madura. Portanto, a implementação bem-sucedida do Rayls poderá acelerar o piloto e o eventual lançamento do Drex, marcando um desenvolvimento fundamental no cenário financeiro do Brasil.
Significativamente, a abordagem inovadora da Parfin com Rayls demonstra um compromisso em preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e o DeFi. Este desenvolvimento não só aumenta a privacidade da drex, mas também promove uma maior integração e colaboração dentro do sector financeiro.
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