O governo da Nigéria rebateu as alegações relativas aos maus-tratos ao executivo da Binance, Tigran Gambaryan, que estava detido. 

O Ministro da Informação e Orientação, Mohammed Idris, afirmou na plataforma social X que Gambaryan estava a receber cuidados médicos adequados e enfatizou a legalidade da sua detenção.

Resposta do governo às alegações

Alegações recentes dos legisladores norte-americanos French Hill e Chrissy Houlan sugeriram que a saúde de Gambaryan tinha diminuído significativamente devido a condições precárias, relatando perda de peso e doenças como malária e pneumonia. 

Mohammed Idris afirmou que estas acusações eram infundadas e garantiu ao público o acesso de Gambaryan a tratamento médico de alta qualidade. Ele sublinhou que qualquer decisão relativa à libertação de Gambaryan ou à alteração das suas condições de detenção exigiria uma ordem judicial.

O Ministro esclareceu que a detenção de Gambaryan seguiu uma ordem judicial legal e que ele tem acesso contínuo aos serviços consulares do seu país de origem. “O compromisso com as normas legais e diplomáticas reflecte a determinação da Nigéria em fazer cumprir a justiça, preservando ao mesmo tempo a integridade do seu sistema judicial”, observou Idris. Ele também destacou que o processo do julgamento respeitaria os direitos humanos de Gambaryan, garantindo que ele recebesse um tratamento justo e humano.

Gambaryan enfrenta atualmente acusações em um caso significativo de lavagem de dinheiro, com o julgamento já em andamento e previsto para continuar com uma sessão marcada para 1º de julho. O governo nigeriano manteve sua posição de processar rigorosamente o caso contra Binance, que envolve acusações de evasão fiscal e lavagem de dinheiro.

Pedido da família por intervenção

No meio destas batalhas legais, a esposa de Gambaryan, Yuki, exigiu veementemente a sua libertação, observando que as anteriores acusações de evasão fiscal contra o seu marido e outro co-réu foram rejeitadas. Ela argumentou que a Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) deveria retirar as restantes acusações à luz deste desenvolvimento. Os seus apelos estendem-se ao governo dos EUA, apelando a uma intervenção mais significativa para garantir a libertação do seu marido. “Recuso-me a acreditar que nosso Departamento de Estado não possa fazer mais para libertar um cidadão americano inocente”, afirmou Yuki.

O caso atraiu a atenção de autoridades norte-americanas e ex-agentes da lei. Recentemente, membros do Comité dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos EUA apelaram diretamente ao Presidente Joe Biden e ao Departamento de Estado, defendendo a libertação de Gambaryan. Além disso, 108 ex-agentes e procuradores dos EUA contactaram o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, solicitando intervenção para Gambaryan, um agente reformado.

À medida que a situação se desenrola, os olhos internacionais e locais permanecem fixos na Nigéria, observando como este lida com o delicado equilíbrio entre a aplicação das suas leis e a manutenção de relações diplomáticas com outras nações. A comunidade global continua a acompanhar de perto o desenrolar dos procedimentos, impactando não só o futuro de Gambaryan, mas também os laços diplomáticos entre a Nigéria e os Estados Unidos.

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