Embora 2023 tenha registrado o maior número de roubos de criptografia anualmente, 2022 continua sendo o ano mais caro em valor, com 199 incidentes totalizando quase US$ 42 bilhões, de acordo com a Crystal Intelligence.

Golpes e hacks de criptografia deixaram a indústria sem quase US$ 19 bilhões em ativos, com os EUA registrando o maior número de incidentes, de acordo com dados da Crystal Intelligence compartilhados com crypto.news.

“Possivelmente, o aspecto mais marcante do desenvolvimento do crime criptográfico, agora na adolescência, que Crystal observou é a taxa com que surgem novas tipologias criminais, novas tecnologias e técnicas de aplicação da lei são implementadas para combatê-las, e o processo se recicla.”

Inteligência Cristalina

O relatório indica que quase 200 roubos no valor de US$ 9,7 bilhões tiveram como alvo 55 países ao redor do mundo, com os EUA registrando quase US$ 984 milhões em fundos roubados em criptografia, seguido por Hong Kong com 15 incidentes no valor de pouco menos de US$ 1,2 bilhão.

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Roubos de criptografia por países | Fonte: Inteligência Cristalina

Desde 2011, a indústria viu cerca de 785 incidentes de roubo de criptografia relatados, incluindo 220 violações de segurança, 345 hacks de protocolos descentralizados e 220 fraudes, com o valor total roubado atingindo US$ 19 bilhões. No entanto, o relatório observa que os dados se baseiam apenas em perdas comunicadas, sugerindo que a escala real de incidentes não notificados poderia ser muito maior.

Em meados de maio, a empresa forense de blockchain Chainalysis revelou que, em 2023, quase 75% dos fundos roubados por meio de drenadores de criptomoedas foram canalizados para finanças descentralizadas, um forte contraste com 2020, onde mais de 90% terminaram em exchanges centralizadas. A escala real da atividade de phishing permanece obscura, reconheceu Chainalysis, citando a dificuldade em rastrear os valores totais roubados pelos drenadores “dado que muitos golpes de drenadores de criptografia não são relatados”.

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