Um Bitcoin valerá mais de US$ 350.000 até o final da década. Enquanto isso, o Ether pode custar US$ 22.000.

Isso é de acordo com Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, uma empresa de investimentos com US$ 90 bilhões em ativos sob gestão.

Sigel disse ao DL News que, nesse cenário, os fundos criptografados negociados em bolsa podem acabar aspirando US$ 500 bilhões em ativos nos próximos cinco anos.

“Não parece exagero”, disse Sigel.

Mudando os ventos políticos

Desde janeiro, os ETFs Bitcoin acumularam um recorde de US$ 60 bilhões em ativos.

Mas os fundos podem estar apenas começando.

“É provável que o Bitcoin exceda US$ 350.000 até 2030”, devido às mudanças nos ventos políticos e ao aumento da adoção entre os jovens, disse Sigel ao DL News.

“Eleição após eleição, este ano terminou com a vitória do candidato mais pró-cripto”, disse Sigel, acrescentando que, no curto prazo, os investidores tentarão liderar uma potencial segunda presidência de Trump comprando Bitcoin até novembro.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, recentemente se promoveu como pró-cripto, ao contrário do presidente Joe Biden, geralmente visto como avesso à indústria.

US$ 500 bilhões em ativos

Para atingir a meta de US$ 350.000 de Sigel, o Bitcoin teria que subir cerca de 400% em relação ao seu preço atual. Isso significa que os 60 mil milhões de dólares já detidos em ETFs aumentariam para 300 mil milhões de dólares apenas com base na valorização.

Isso sem contar os novos fluxos, que Sigel estimou que atingiriam 10 mil milhões de dólares por ano.

Quanto ao Ethereum, Sigel previu que os ETFs à vista ainda a serem lançados atrairão US$ 15 bilhões em um período de seis meses e, em seguida, cerca de US$ 5 bilhões por ano em novos fluxos.

Mas Sigel estimou que o preço do Ether poderia chegar a US$ 22.000, o que aumentaria o valor dos ativos do ETF.

Ao todo, os fundos criptográficos podem acabar com ativos no valor de US$ 500 bilhões em todos os produtos.