O que é um ataque Eclipse?

Um ataque eclipse é uma tática enganosa que um ator mal-intencionado pode empregar para interromper os nós de uma rede. Tal como o nome indica, o ataque visa “eclipsar” ou bloquear a visão clara de um participante da rede peer-to-peer, conduzindo a uma perturbação geral ou servindo como precursor de ataques mais sofisticados e prejudiciais.

Neste tipo de ataque, o agente malicioso controla estrategicamente um número substancial de conexões na rede. Ao cercar um nó alvo com seus próprios nós controlados, o invasor manipula a percepção da rede da vítima, fazendo parecer que toda a rede é composta apenas pelos nós do invasor. Como resultado, o nó vítima fica isolado e cortado da comunicação autêntica da rede.

As consequências de um ataque de eclipse podem ser significativas. Ao isolar um nó, o invasor pode enganá-lo, levando-o a aceitar informações falsas ou transações não autorizadas, levando potencialmente a perdas financeiras ou ao comprometimento de dados confidenciais. Além disso, este tipo de ataque pode abrir caminho para ataques mais avançados e prejudiciais, como gastos duplos ou manipulação de consenso.

Para se defenderem contra ataques de eclipse, os participantes da rede devem empregar medidas de segurança robustas, como manter pares diversos e bem conectados e implementar métodos de verificação criptográfica. Ao serem vigilantes e proativos, os nós da rede podem fortalecer a sua resiliência contra tais tentativas maliciosas e garantir a integridade da rede peer-to-peer.

Como funciona um ataque de eclipse?

A mineração de Bitcoin requer equipamento especializado para gerar novos blocos, mas a execução de nós não mineradores ou completos é possível com poder computacional mínimo. Essa característica contribui para a descentralização do Bitcoin, já que qualquer pessoa pode facilmente configurar um nó em um dispositivo de baixa especificação. Esses nós mantêm um banco de dados de transações, sincronizando-o com seus pares imediatos para permanecerem sincronizados com a rede mais ampla.

No entanto, a largura de banda representa um fator limitante para muitos nós. Apesar de um grande número de dispositivos que executam o software Bitcoin, a maioria dos dispositivos comuns não consegue se conectar diretamente a muitos outros devido às limitações do software, que permitem um máximo de 125 conexões.

Um ataque Eclipse tira vantagem dessa limitação e é orquestrado por um agente mal-intencionado que garante que todas as conexões com o nó alvo sejam estabelecidas com nós controlados pelo invasor. O ataque começa inundando o alvo com os endereços IP do invasor, fazendo com que o software da vítima se conecte a esses endereços ao reiniciar. A reinicialização pode ser forçada, como por meio de um ataque de negação de serviço distribuída (DDoS) ao alvo, ou o invasor pode esperar pacientemente que ocorra uma reinicialização natural.

Depois que o nó da vítima se conecta aos nós maliciosos, eles se tornam vulneráveis ​​e ficam à mercê do invasor. Uma vez que o nó da vítima está isolado da rede genuína, pode ser alimentado com dados falsos ou incorretos pelos nós controlados pelo atacante, levando a potenciais perdas financeiras ou comprometendo a integridade das transações da vítima.

Para se defenderem contra ataques de eclipse, os usuários do Bitcoin devem empregar medidas de proteção. Garantir que os nós tenham pares diversos e bem conectados pode ajudar a reduzir o risco de ser vítima de tais ataques. Além disso, manter uma conexão de rede estável e implementar protocolos de comunicação seguros pode fortalecer ainda mais a resiliência dos nós Bitcoin contra tentativas maliciosas de minar a descentralização e a segurança da rede.

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