Os especialistas deram três razões pelas quais o BTC não excederá US$ 72.000. Entre 2 e 5 de junho, o Bitcoin aumentou 5,9%, para US$ 71.746.

Este movimento foi apoiado por um influxo de quase US$ 1 bilhão em BTC-ETFs à vista e perdas significativas no setor bancário dos EUA.

No entanto, apesar dos fatores positivos para a criptomoeda líder, os especialistas acreditam que é improvável que o Bitcoin ultrapasse a marca de US$ 72.000.

Uma das razões para isso, Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, chama a incerteza na regulamentação das criptomoedas, que ainda persiste. Por conta disso, consultores financeiros e empresas de investimento têm medo de aumentar os investimentos em ativos digitais. Porém, segundo Hougan, mudanças positivas já começaram.

Por exemplo, a recente aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA de ETH-ETFs à vista mostra que as autoridades estão prontas para fazer concessões à indústria criptográfica.

Outra razão que impedirá o Bitcoin de ultrapassar US$ 72.000, o cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, considerou eventos macroeconômicos negativos. Ele esclareceu que o ativo poderá cair se o Federal Reserve Bank dos EUA decidir aliviar a pressão sobre o sistema bancário do país, emitindo empréstimos a instituições financeiras apanhadas na crise.

No entanto, se as autoridades tomarem uma decisão diferente e começarem a “imprimir mais dinheiro”, isso, pelo contrário, causará uma recuperação do Bitcoin.

Em 2023, a moeda aumentou 43% em 30 dias, tendo como pano de fundo o colapso do Silicon Valley Bank e do Silvergate Bank. A alta das ações das empresas de tecnologia listadas nos EUA também poderá afetar negativamente o preço do Bitcoin.

Especialmente se, como esperam os analistas do USB Bank, a Reserva Federal dos EUA baixar as taxas de juro para criar um “fundo saudável para a bolsa de valores”.

Nesse caso, os investidores podem dar preferência às ações da NVidia, que subiram para um recorde de US$ 5.342 em 5 de junho, em vez da criptomoeda líder.

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