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Em uma grande reversão, a gigante de pagamentos Mastercard supostamente retomou o suporte aos usuários da Binance.

Em agosto passado, a Mastercard, que possui a segunda maior rede de pagamentos, desligou a maior bolsa de criptomoedas em volume de negociação do mundo. Isso coincidiu com os crescentes problemas jurídicos da Binance. Em junho de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA levou a Binance a tribunal, acusando-a de operar como uma plataforma de negociação não licenciada nos EUA, ao mesmo tempo que violava as leis de valores mobiliários dos EUA.

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Os problemas jurídicos da Binance atingiram um ponto crítico no final de 2023, quando ela foi forçada a desembolsar US$ 4,3 bilhões para chegar a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), após se declarar culpada por permitir a lavagem desenfreada de dinheiro na bolsa. Changpeng Zhao, CEO de longa data da bolsa, renunciou e mais tarde foi condenado a quatro meses de prisão. 

Na tentativa de melhorar a imagem manchada da Binance, Richard Teng, o novo chefe da bolsa, enfatizou repetidamente a importância da conformidade regulatória.

A reviravolta da Mastercard ocorreu depois que a empresa avaliou os esforços recentes da Binance para implementar controles aprimorados. No entanto, a capacidade de realizar compras futuras depende de análises futuras conduzidas pela gigante do cartão de crédito. 

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A Mastercard é há muito tempo uma empresa curiosa sobre criptografia, concentrando-se especificamente na promessa da tecnologia blockchain para melhorar os pagamentos. 

Em 2018, emergiu como uma das principais empresas com uma série de patentes relacionadas com blockchain, ao lado de nomes como IBM e Alibaba. Em 2020, começou a testar a viabilidade de stablecoins para realização de pagamentos em parceria com a Circle. Em 2022, firmou parceria com o aplicativo de pagamento de criptomoedas MoonPay para possibilitar que seus clientes comprem tokens não fungíveis.