Coinspeaker Presidente dos EUA concedeu autoridade para bloquear acesso a ativos digitais sob nova lei

Os membros da comunidade criptográfica estão expressando preocupação significativa com uma nova lei proposta pelo senador dos Estados Unidos Mark Warren, destinada a combater o terrorismo e outras atividades ilícitas.

Na quinta-feira, Scott Johnsson, advogado financeiro e forte defensor da criptoeconomia emergente, destacou as implicações desta nova lei nas redes sociais. Segundo ele, a legislação, já submetida à revisão do Senado, daria ao Presidente autoridade para bloquear o acesso a ativos digitais.

Emprestando Elementos da Legislação Existente

Johnsson expressou suas preocupações no X (anteriormente conhecido como Twitter), sugerindo que a lei poderia servir como uma ferramenta para o presidente impor proibições no nível do usuário aos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) considerados problemáticos pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

“É difícil ver como isso não pretende ser um poder de proibição em nível de usuário do Presidente sobre qualquer protocolo ou contrato inteligente que seja considerado pelo Secretário do Tesouro como ‘controlado, operado ou [disponibilizado]’ por sanções estrangeiras. violador”, escreveu Johnsson.

As preocupações de Johnsson foram desencadeadas por uma publicação no X revelando que o Senador Warren tinha incorporado cláusulas da Lei de Prevenção do Financiamento do Terrorismo [S.3441] para modificar a lei proposta.

Esta lei, introduzida em dezembro de 2023 pelos senadores norte-americanos Mitt Romney, Mark Warner, Mike Rounds e Jack Reed, permite ao Tesouro bloquear transações a um “facilitador estrangeiro de transações de ativos digitais” sinalizado como uma entidade sancionada.

O advogado financeiro acredita que a adição da nova cláusula pode significar problemas para o setor criptográfico, dando ao Tesouro o poder de ditar o futuro da indústria e potencialmente minar as finanças descentralizadas.

Implicações para o setor criptográfico

A teoria de Johnsson é que a ampla aplicabilidade da lei poderia forçar os usuários a migrar para redes blockchain autorizadas e compatíveis com Know Your Customer (KYC), restringindo-os assim apenas a blockchains regulamentados.

Além disso, Johnsson sugeriu que a lei proposta poderia fazer parte de uma estratégia mais ampla dos EUA para controlar a criptoeconomia sob o pretexto de medidas antiterrorismo.

A lei proposta define criptoativos como qualquer representação digital de valor garantida por livros criptográficos, incluindo protocolos de comunicação e contratos inteligentes. Lê-se:

“[…] qualquer protocolo de comunicação, contrato inteligente ou outro software […] implantado através do uso de livro-razão distribuído ou tecnologia semelhante; e […] que fornece um mecanismo para os usuários interagirem e concordarem com os termos de uma negociação de ativos digitais.”

Uma vez promulgada, a lei daria poderes ao Presidente para restringir quaisquer transações entre residentes dos EUA e entidades estrangeiras sinalizadas como ligadas ao terrorismo.

Além disso, as instituições financeiras americanas enfrentariam condições rigorosas se fossem encontradas facilitando tais transações nos termos da lei.

Clima político e criptolegislação

Entretanto, a implementação da lei proposta ocorre num momento de discórdia política significativa nos Estados Unidos.

Por um lado, houve ações legislativas favoráveis ​​às criptomoedas, como a Lei de Inovação e Tecnologia Financeira para o Século 21, que recebeu apoio bipartidário.

Recentemente, o Congresso aprovou um projeto de lei destinado ao Boletim de Contabilidade do Pessoal nº 121 da SEC (SAB 121). Esta medida proíbe os bancos de deter ativos digitais e exige que as empresas que custodiam criptomoedas registrem as participações criptográficas dos clientes como passivos em seus balanços.

No entanto, após vetar a lei, o presidente Joe Biden concluiu que o projeto de lei não apoia o sucesso do povo americano. Segundo ele, seu governo “não apoiará medidas que coloquem em risco o bem-estar de consumidores e investidores.

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