Segundo a Bloomberg, os Estados Unidos estão reafirmando o seu domínio nos mercados de criptomoedas. Este ressurgimento é evidente nos recordes de Bitcoin Exchange-Traded Funds (ETFs) e num ambiente regulatório mais flexível. O dólar americano, que perdeu a posição de moeda mais negociada em relação às criptomoedas para o won sul-coreano no primeiro trimestre, foi responsável por mais de 50% dos volumes globais no início de maio.

Esta é uma mudança significativa em relação ao ano passado, quando os volumes de negociação foram transferidos para a Ásia devido a uma série de ações de fiscalização por parte dos reguladores dos EUA. A atual administração mantém uma ligeira vantagem sobre a anterior em termos de regulamentação de criptomoedas. A probabilidade de a Lei de Inovação e Tecnologia Financeira para o Século 21 se tornar lei em 2025 está aumentando, de acordo com a Bloomberg Intelligence.

O clima político começou a favorecer as criptomoedas em 11 de janeiro, com a introdução dos ETFs de Bitcoin à vista. A porcentagem do volume cumulativo de negociação de Bitcoin na hora anterior ao fechamento dos mercados dos EUA aumentou para 7,2% este ano, acima dos 4,9% durante a corrida criptográfica de 2021. Este aumento é provavelmente devido aos ETFs Bitcoin, que calculam o seu valor patrimonial líquido em relação aos benchmarks da época, promovendo a arbitragem e a descoberta de preços.

Recentemente, Hong Kong lançou seu próprio conjunto de ETFs criptográficos à vista que rastreiam Bitcoin e Ether, o segundo maior token. Alguns investidores norte-americanos conseguiram lucrar com as recentes flutuações do mercado. O artigo conclui observando que os EUA estão mais uma vez se tornando um grande player no mercado global de criptomoedas.