A DMM Bitcoin garantiu à sua clientela que seus depósitos em Bitcoin estão totalmente garantidos, com o apoio de suas empresas afiliadas. O preço do BTC sofreu uma queda de 2%, chegando a US$ 67.500.

Hoje, a DMM Bitcoin, uma bolsa japonesa de criptomoedas, divulgou uma perda superior a US$ 300 milhões em Bitcoin devido ao que chamou de “uma violação não autorizada” de sua carteira digital. Este desenvolvimento ocorre no meio de esforços contínuos da Mt. Gox, outra bolsa japonesa extinta, para conceber estratégias de reembolso.

Detalhes sobre a violação permanecem não revelados pela DMM Bitcoin. No entanto, a Chainalysis, uma empresa global de análise de criptomoedas, identificou-a como uma das violações mais substanciais na criptoesfera até o momento.

Em uma atualização de mídia social, a Chainalysis declarou: "A violação recente na DMM Bitcoin, envolvendo US$ 305 milhões em Bitcoin, é classificada como a maior violação desde dezembro de 2022 e a 7ª maior na história das criptomoedas". A empresa rotulou os fundos associados ao incidente como "roubados".

A empresa afirmou que todos os depósitos de Bitcoin (BTC) de seus clientes estão totalmente protegidos, com o suporte de suas entidades do grupo. Após a violação, a Agência de Serviços Financeiros do Japão orientou a empresa a investigar a causa raiz da violação e implementar medidas para proteger os clientes de perdas potenciais. Ao mesmo tempo, as agências de aplicação da lei iniciaram um inquérito sobre o assunto, conforme relatado pelo diário de negócios Nikkei.

Apesar de sua reputação como uma das nações mais amigáveis ​​às criptomoedas, o Japão sofreu uma série de hacks, notavelmente a falência da exchange Mt. Gox em 2014 após um roubo de mais de US$ 470 milhões. Em 2018, outra exchange japonesa, a Coincheck, sofreu um destino semelhante, perdendo mais de US$ 500 milhões.