Venezuela e Paraguai estão “em pé de guerra” contra os mineradores de criptomoedas. Ilegal e muito mais.

O Ministério da Energia da Venezuela propôs desligar as explorações mineiras da rede eléctrica nacional. A agência afirmou a necessidade de um fornecimento de energia eficiente e confiável para a Venezuela e de eliminar a carga na rede associada às atividades das fazendas de mineração.

Separadamente, gostaria de observar que, entretanto, a catástrofe fiduciária continua no país na forma de hiperinflação da moeda nacional, o Bolívar. Há um ano, demos o exemplo de que para comprar um rolo de papel higiênico são necessários mais bolívares do que o tamanho real desse rolo. Agora o bolívar venezuelano desvalorizou tanto que as pessoas estão jogando fora sacos de dinheiro no lixo.

Não é surpreendente que em tal situação as pessoas busquem a salvação nas criptomoedas.

Entretanto, as autoridades paraguaias estão a considerar um projeto de lei que prevê até 10 anos de prisão para os mineiros ilegais. O projeto de lei sugere que a polícia e os promotores poderão confiscar e vender equipamentos de mineração.

E este não é o primeiro projeto de lei desse tipo. Em abril, escrevemos que o Paraguai (líder em geração de energia hidrelétrica na América do Sul) propunha proibir a mineração de BTC. Em seguida, foi apresentado um projeto de lei propondo a proibição da mineração por 180 dias ou até que um quadro regulatório seja criado devido a problemas com eletricidade.

Se as notícias da Venezuela forem um problema mais para os próprios venezuelanos, então os potenciais problemas para a mineração industrial no Paraguai poderão voltar a assombrar o nível de poder computacional global da rede #Bitcoin.