✍🏾EM novembro de 2023, a Microstrategy, a maior detentora corporativa de bitcoin, aumentou significativamente seus ativos em bitcoin ao comprar aproximadamente 16.130 BTC por cerca de US$ 608 milhões.
Esta aquisição, executada a um preço médio de cerca de US$ 36.785 por moeda, marca um aumento de mais de 10% nos ativos de bitcoin da empresa, totalizando agora 174.530 BTC.
Crédito da imagem: tradingeconomics
🤝🏾Usuários de Bitcoin não precisam de bancos ou processadores de dinheiro para enviar e receber dinheiro no mundo todo. A rede descentralizada do Bitcoin permite que pessoas sem conta bancária contornem restrições governamentais e regulatórias, portanto, maior conveniência em transações financeiras
A criptomoeda tem o potencial de preencher a lacuna entre a população não bancarizada e os serviços financeiros. Além disso, ela permite que indivíduos em países em desenvolvimento acessem transações e serviços financeiros por meio do uso de dispositivos móveis, sem depender da infraestrutura bancária tradicional.
De acordo com dados do Banco Mundial, estima-se que haverá 1,4 bilhão de pessoas sem conta bancária no mundo todo em 2023.
À medida que o uso de dinheiro diminui e os pagamentos digitais aumentam, muitas pessoas sem conta bancária e com acesso à tecnologia móvel optaram por explorar as ofertas fornecidas pelas criptomoedas e pelo espaço DeFi.
Há dados limitados sobre o interesse de indivíduos não bancarizados em criptomoedas. No entanto, alguns relatórios sugerem que as moedas digitais já desempenham um papel significativo na inclusão financeira para os não bancarizados, pois não há exigência de ter uma conta bancária ativa e podem ser acessadas por meio de um telefone celular.
As razões para isso são múltiplas, com especialistas citando educação financeira limitada, falta de documentação adequada, altos custos de serviços financeiros, falta de confiança em instituições financeiras e infraestrutura financeira limitada em certas áreas. Além disso, populações marginalizadas podem enfrentar discriminação ou exclusão do setor financeiro formal.
O espaço DeFi – juntamente com suas plataformas democratizadas e inúmeras opções de moeda – começou, portanto, a fornecer um espaço financeiro alternativo para pessoas marginalizadas e incapazes de participar dos mercados bancários tradicionais.
Uma economia dividida
Falando sobre o mercado em mudança, Sahar Salama, CEO e fundadora da plataforma de pagamento móvel de serviço completo TPAY MOBILE, observa que a digitalização crescente da economia está criando uma divisão entre os grupos tecnologicamente experientes e os marginalizados. Ela diz que isso requer uma política governamental apropriada para que todos possam se beneficiar das novas possibilidades do mundo digital.
“À medida que nossa sociedade se torna cada vez mais sem dinheiro, alguns grupos de defesa levantaram preocupações sobre a inclusão de grupos vulneráveis na economia digital.
“Embora essas preocupações sejam justificadas e seja verdade que ainda não está sendo feito o suficiente para incluir todos na economia digital, a solução deve ser colaborativa, envolvendo governos, reguladores, serviços financeiros e provedores de fintech, todos desempenhando um papel ativo, em vez de uma rejeição ao conceito de ausência de dinheiro.
“Para que uma sociedade sem dinheiro seja realmente bem-sucedida, os pagamentos digitais devem ser acessíveis e atraentes para todos.”
Novas oportunidades para provedores de serviços financeiros
Relatórios sugerem que cerca de dois terços dos não bancarizados do mundo – cerca de um bilhão de pessoas – usam seus dispositivos móveis para fins transacionais.
Salama ressalta que o uso da tecnologia móvel pode aumentar o acesso a serviços financeiros ao reduzir barreiras como a necessidade de infraestrutura física e documentação. Como resultado, os serviços financeiros móveis têm o potencial de aumentar muito a inclusão financeira para a população não bancarizada.
Além disso, as transações com criptomoedas podem ser mais rápidas e baratas do que as transações bancárias tradicionais, o que as torna uma opção atraente para indivíduos em países em desenvolvimento, para os quais pode haver acesso limitado aos serviços financeiros tradicionais.
Crédito da imagem - coindesk
A moeda digital peer-to-peer Bitcoin estreou em 2009, introduzindo o conceito de finanças descentralizadas ao mundo. Enquanto autoridades fiscais, agências de fiscalização e reguladores globalmente ainda debatem como controlá-la, muitos consumidores se perguntam se podem usar Bitcoin legalmente.
Se você pode ou não usar Bitcoin depende do país em que você está. Saiba mais sobre o status legal do Bitcoin e como ele é — ou não — regulado por autoridades em todo o mundo
Países onde o Bitcoin é legal
O Bitcoin pode ser usado anonimamente para conduzir transações entre quaisquer titulares de contas no mundo todo. Isso introduziu algumas preocupações monetárias para os governos. Embora alguns legisladores e autoridades possam não apoiar seu uso devido à falta de controle e laços ilícitos, muitos introduziram regulamentações sob as leis antilavagem de dinheiro e contrafinanciamento do terrorismo (AML/CFT) de seus países em tentativas de reduzir seu uso para esses propósitos.
A Price Waterhouse Coopers (PwC) criou um relatório sobre regulamentação global de criptomoedas. O relatório identificou países selecionados cujos governos direcionaram suas agências reguladoras financeiras a desenvolver regulamentações e prioridades para instituições financeiras em relação a criptomoedas e seu uso em AML/CFT.
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A PwC também identificou muitos países que não permitem o uso de criptomoedas. Aqui estão alguns dos países onde a criptomoeda é legal e ilegal.
Os Estados Unidos
Países onde o Bitcoin é legal
Os Estados Unidos
A União Europeia
Canadá
Austrália
França
Outros países onde o Bitcoin é legal
Dinamarca
Alemanha
Japão
Suíça
Espanha
Reino Unido
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