Noland Arbaugh recebeu o implante em janeiro, mas as coisas não saíram como planejado. Semanas após o procedimento, alguns fios do dispositivo se soltaram de seu cérebro.

Uma reportagem da Reuters disse que a Neuralink sabia que os fios poderiam se retrair de seu dispositivo depois de realizar testes em animais. A Neuralink decidiu que o dispositivo não precisava ser reconfigurado porque acreditava que o risco de retração dos fios era baixo.

A empresa de Elon Musk realizou experimentos em animais, incluindo macacos, antes de obter aprovação em maio passado da Food and Drug Administration dos EUA para realizar testes em humanos. Está começando testando o implante, chamado “The Link”, em pessoas com paralisia para permitir que controlem dispositivos usando seus pensamentos.

O Link tem mais de 1.000 eletrodos e pelo menos 64 fios, cada um mais fino que um fio de cabelo humano, alguns dos quais puxados para fora de posição.

Isso fez com que o impacto fosse menos eficaz, o que resultou em um controle mais fraco da capacidade de Arbaugh de mover o cursor pela tela do computador.