- Os elevados impostos na Índia e nos EUA dissuadiram novos investimentos e interesse em criptografia, sufocando a inovação nestes mercados.

- A proibição da criptografia na Rússia está empurrando os desenvolvedores para os mercados negros, potencialmente estrangulando o desenvolvimento legítimo da criptografia.

- A proibição das criptomoedas na China em 2017 levou a um mercado de ETF morno, refletindo o impacto a longo prazo na inovação e no investimento no setor.

Os Estados Unidos possuem o maior mercado de criptomoedas do mundo, com seu valor de mercado de ETF ultrapassando US$ 72 bilhões em 14 de maio de 2024, impulsionado pela forte demanda. No entanto, o governo dos EUA tomou medidas abrangentes para sufocar o crescimento da criptoeconomia doméstica.

Um movimento significativo foi a proibição de dois anos da mineração de criptografia em Nova York, promulgada apesar do fato de que grande parte da energia para a mineração de criptografia nos EUA é proveniente de recursos renováveis. O Departamento de Serviços Financeiros de Nova York implementou esta proibição, refletindo algumas das políticas anticriptomoedas mais duras do país.

Para quem não conhece, a mineração de criptografia, especialmente por meio de prova de trabalho, é um método crítico para proteger redes blockchain contra hacks e explorações. Esta tecnologia garantiu a resiliência e segurança do Bitcoin ao longo dos anos.

Além da proibição da mineração, há uma proposta para aumentar em 30% os impostos sobre a eletricidade fornecida aos mineradores de criptomoedas, uma medida que tornaria a mineração de Bitcoin economicamente insustentável. Este imposto, introduzido pela administração Biden, é conhecido como Imposto sobre Energia de Mineração de Ativos Digitais (DAME).

Olhando internacionalmente, a Índia impôs um imposto de renda de 30% sobre ganhos criptográficos a partir de abril de 2022, um dos impostos mais altos do mundo. Esta lei não permite compensar lucros com perdas, o que significa que um lucro de US$ 100 e uma perda de US$ 100 em transações criptográficas ainda incorrem em um imposto de US$ 30. Isso impactou severamente o ecossistema criptográfico na Índia, prejudicando particularmente os desenvolvedores e empreendedores de NFT, levando ao declínio de padrões avançados de tokens NFT, como ERC 1155 e ERC 6551.

Na Rússia, o governo proibiu quase completamente a criptomoeda para apoiar o rublo, conforme relatado por Anatoly Aksakov, presidente da Comissão de Assuntos Financeiros. Embora a mineração de criptografia ainda seja permitida devido ao seu potencial para gerar divisas, a proibição mais ampla afetou negativamente os desenvolvedores que dependem de criptomoedas como Ethereum e Solana. Isto também levou ao aumento dos mercados negros e dos crimes financeiros, uma vez que muitos são forçados a recorrer a estas vias ilícitas para resgatar os seus ganhos.

A proibição da criptografia na China a partir de 2017 continua a ter repercussões de longo prazo. Em 30 de abril de 2024, Hong Kong lançou seu primeiro ETF Bitcoin à vista. Contudo, a confiança dos investidores era baixa, influenciada pelo medo persistente da repressão de 2017. Os ETFs atraíram apenas US$ 112 milhões em seu primeiro dia, contrastando fortemente com a entrada de US$ 4,6 bilhões vista pelos ETFs de Bitcoin à vista dos EUA em 11 de janeiro de 2024.

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