Odaily Planet Daily News Dois canadenses foram presos e acusados ​​de fraude por supostamente fraudar investidores em C$ 40 milhões (aproximadamente US$ 30 milhões) em um esquema de investimento em criptomoeda e câmbio estrangeiro. Aiden Pleterski, 25 anos, que se autodenomina o “Rei da Criptografia”, é acusado de participar de fraude e lavagem de dinheiro em um suposto esquema Ponzi. A Comissão de Valores Mobiliários de Ontário também anunciou na quarta-feira que o colega de trabalho Colin Murphy, 27, foi acusado de fraude. As acusações criminais são o culminar de uma investigação de 16 meses do "Project Swan" levada a cabo pelas autoridades canadianas, enquanto um caso de falência em curso relacionado com o alegado esquema tem recebido ampla atenção da mídia no Canadá. Pleterski foi libertado na terça-feira sob fiança de US$ 100.000, que foi paga por seus pais, informou a CBC. As condições de fiança de Pleterski exigem que ele entregue seu passaporte, não publique conteúdo relacionado a finanças nas redes sociais e não compre ou negocie criptomoedas. A Comissão de Valores Mobiliários de Ontário disse na quarta-feira que divulgaria “mais informações” sobre o caso na quinta-feira. De acordo com documentos judiciais e relatos da mídia local, entre 2021 e 2022, aproximadamente 160 investidores forneceram aproximadamente C$ 40 milhões em fundos para Pleterski e sua empresa, AP Private Equity Limited, confiando-a para investir nos mercados de criptomoedas e de câmbio. Alguns desses investidores teriam até contraído empréstimos para investir com Pleterski. O administrador que supervisionou o caso de falência concluiu que Pleterski investiu apenas 2% do dinheiro que recebeu, enquanto gastou pelo menos US$ 16 milhões em mais de 10 carros de luxo, viagens internacionais e US$ 45.000 por mês em aluguel. Alugou uma mansão à beira do lago por US$ 8,4 milhões. Dois McLarens, dois BMWs e um Lamborghini foram apreendidos durante o processo de falência. Pleterski também gosta de transmissões ao vivo, nas quais mostra seu estilo de vida luxuoso, que inclui várias férias em Los Angeles, Londres e Miami, dirigindo Lamborghinis e McLarens alugados e detalhando suas despesas. Em um vídeo, Pleterski tirou uma selfie montando um modelo Lego do “Titanic” e estimou que gastou US$ 150 mil em Lego desde 2021. Durante o processo de falência, Pleterski referiu-se a si mesmo como um “garoto de vinte e poucos anos” e disse aos credores que havia administrado mal a organização e não tinha registro de manutenção de finanças ou pagamentos, informou a CBC. Em dezembro de 2022, Pleterski foi sequestrado, espancado e torturado por cinco pessoas que alegaram ser vítimas do seu alegado esquema Ponzi. Os sequestradores o mantiveram como refém por três dias e o torturaram antes de exigir um resgate de US$ 3 milhões de seu senhorio e mentor. Pleterski acabou sendo libertado e pediu desculpas aos investidores em um vídeo divulgado. Mas seu advogado disse mais tarde que o vídeo foi coagido a ser gravado e postado nas redes sociais. Segundo relatos, quatro suspeitos envolvidos no sequestro foram presos e acusados ​​de sequestro. (CoinDesk)