De acordo com o U.Today, o maximalista do Bitcoin Max Keiser expressou seu apoio às previsões de um colapso iminente no setor bancário dos EUA. Os comentários de Keiser vêm em resposta a um artigo publicado pela Zerohedge, que discute uma potencial crise bancária futura, conforme previsto pelo bilionário Barry Sternlicht, CEO do Starwood Capital Group. Sternlicht prevê que os bancos regionais e comunitários dos EUA, dos quais existem mais de 4.000, começarão a falir a uma taxa de um ou dois por semana.

Sternlicht atribui esta crise potencial à decisão da Reserva Federal de aumentar as taxas de juro, uma medida que ele acredita que não será revertida num futuro próximo. Esta decisão foi anunciada durante uma recente reunião do FOMC. Sternlicht prevê que o setor imobiliário e os bancos locais que trabalham com ele serão particularmente afetados. Ele sugere que, tal como em 2009, os empréstimos imobiliários deverão sofrer. Os especialistas acreditam que a Reserva Federal dos EUA está presa entre permitir uma crise bancária, mantendo as taxas elevadas, e deixar a inflação crescer mais forte e fora de controlo, baixando as taxas de juro. Taxas elevadas podem manter a inflação sob controlo, mas sectores cruciais da economia que dependem fortemente de empréstimos podem ter dificuldades para sobreviver num ambiente de taxas mais elevadas.

O apoio de Keiser a estas previsões alinha-se com a sua crença de que esta situação está a desenrolar-se “exatamente como Satoshi planeou”, referindo-se a Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. Keiser também apoia as “previsões de falhas” feitas por Robert Kiyosaki, autor de “Pai Rico, Pai Pobre”. Kiyosaki expressou frequentemente a sua convicção de que a economia dos EUA, juntamente com o dólar dos EUA, está à beira de um colapso. Ele defende o investimento em Bitcoin, ouro e prata, prevendo que os preços desses ativos dispararão num futuro próximo. Kiyosaki até previu que o Bitcoin atingirá US$ 100.000 até setembro deste ano. Keiser concorda com as previsões de Kiyosaki, acreditando que a economia dos EUA está em declínio a um ritmo rápido.