Um suspeito russo de crimes cibernéticos, Alexander Vinnik, admitiu parcialmente o seu envolvimento em atividades criminosas, conforme relatado pelo seu advogado Arkady Bukh num tribunal dos EUA. Vinnik, capturado na Grécia em 2017 e condenado em França por lavagem de dinheiro, aguarda agora julgamento na Califórnia. O acordo judicial pode resultar numa pena inferior a 10 anos, uma redução significativa de uma potencial pena de prisão perpétua.

Vinnik é acusado de lavar mais de US$ 4 bilhões por meio da criptomoeda bitcoin, supostamente operando o BTC-e, descrito pelo Departamento de Justiça dos EUA como uma importante plataforma de crime cibernético e lavagem de dinheiro voltada para a clientela criminosa.

Apesar dos pedidos de extradição da Rússia, Vinnik foi extraditado para a França e mais tarde para os EUA em 2022, após cumprir uma pena de cinco anos. As acusações dos EUA acarretam uma pena máxima de 55 anos, mas o acordo de confissão visa diminuir substancialmente o seu potencial tempo de prisão.

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