A Diretoria de Execução (ED) da Índia colaborou com as autoridades dos Estados Unidos para reprimir uma operação de tráfico de drogas de INR 3.000 crore (aproximadamente US$ 360 milhões) envolvendo criptomoedas.

Segundo relatos locais, o ED se uniu ao Federal Bureau of Investigation (FBI) e prendeu dois indivíduos envolvidos na operação. A investigação foi inicialmente lançada em 2023, mas as prisões foram feitas na semana passada após uma denúncia do FBI ao DE.

Os dois indivíduos, Parvinder Singh e Banmeet Singh, de Haldwani, no estado de Uttarakhand, foram detidos em 27 de abril, após operações realizadas pelas autoridades locais.

Os acusados ​​supostamente administravam suas operações por meio de mercados da dark web como Silk Road 1, AlphaBay e Hansa, juntamente com anúncios online para promover a venda ilícita de drogas. Eles até estabeleceram uma rede de distribuidores e células de distribuição e facilitaram pagamentos por meio de várias criptomoedas.

Os fundos foram então lavados por meio de diversas carteiras de criptomoedas.

O FBI já recuperou INR 1500 (aproximadamente US$ 180 milhões) crore em moedas digitais vinculadas ao caso. O ED também confiscou documentos cruciais relacionados à operação.

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Esta não é a única operação ilícita envolvendo criptomoedas descoberta pelo ED em abril. De acordo com um relatório de 19 de abril, o ED investigou Raj Kundra, um proeminente empresário e marido da atriz de Bollywood Shilpa Shetty, por seu suposto envolvimento em um esquema Ponzi de US$ 800 milhões.

O esquema, denominado ‘Gain Bitcoin’, foi lançado em 2017 e prometia aos investidores um retorno de 10% ao mês, pagável em Bitcoin.

Esses golpes são parte dos casos crescentes de uso ilícito de criptomoedas no país. Em março de 2024, o ED entrou com acusações contra 299 entidades sob as leis antilavagem de dinheiro da Índia. As acusações vieram em resposta a fraudes envolvendo empreendimentos falsos de mineração de criptomoedas.

Para mitigar tais riscos, os reguladores na Índia também emitiram avisos de conformidade para diversas bolsas de criptomoedas que operam no país, de acordo com a Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PMLA).

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