De acordo com a PANews, o atual mercado altista no setor de criptomoedas ainda não viu o surgimento de um modelo de aplicação replicável. Ao contrário do boom das ICO em 2017 e do aumento do DeFi em 2020, o mercado ainda está à espera da próxima grande tendência. No entanto, tem havido inúmeras tentativas de novos tipos de modelos de emissão de ativos, incluindo novos protocolos de ativos em Bitcoin (Inscription, Atomicals, RGB/RGB++), protocolos de inscrição em várias cadeias, Meme Coin, SFT e outros.

O primeiro ponto a notar é que a Inscrição do Bitcoin validou o conceito de definição de dados de ativos on-chain, com verificação de legalidade off-chain. Isto sugere um novo método de emissão e escalabilidade de ativos. Todos os protocolos derivados do Bitcoin, incluindo RGB/RGB++, Atomicals, se enquadram neste paradigma, que pode ser chamado de validação do lado do cliente. Este tipo de ativo fica entre L1 e Offchain (L2) e pode definir uma ponte dentro de um protocolo, permitindo a migração de ativos de L1 para Offchain. Isto foi preliminarmente validado pelo protocolo RGB++.

Este modelo difere do paradigma do ecossistema Ethereum. Os cenários de aplicação para ativos não estão mais limitados ao ambiente de contrato inteligente fornecido pelo L1, mas podem ser fornecidos através do ambiente de contrato inteligente Offchain, eliminando gargalos técnicos no desenvolvimento de aplicações.

O segundo ponto é a validação de um modelo de lançamento de aplicações onde os ativos são emitidos primeiro. O método tradicional envolve a construção de um aplicativo, a atração de usuários e a emissão de ativos. O novo modelo de emissão de ativos visa primeiro emitir ativos, construir uma comunidade e depois desenvolver aplicações baseadas na comunidade para fornecer casos de uso para os ativos. Este modelo foi validado preliminarmente em termos de atração de usuários e construção de comunidades, mas o lançamento de aplicativos ainda precisa ser explorado.

Apesar dos desafios, as vantagens deste modelo são claras. Os ativos são emitidos primeiro e as aplicações são derivadas dos ativos, e não o contrário. Isso garante que o ciclo de vida do ativo exceda o do aplicativo. Somente neste modelo o mesmo ativo pode ser usado em múltiplas aplicações, um diferencial importante para aplicações blockchain em comparação com aplicações Web2. Neste modelo, as equipes de aplicação não precisam emitir ativos, mas podem lucrar fornecendo cenários para os ativos, resolvendo assim os problemas de conformidade enfrentados pelas equipes de desenvolvimento de aplicações Web2.

A combinação destas duas direções exploratórias levará ao surgimento de um grande número de ativos e aplicações, sinalizando a chegada de um verdadeiro mercado altista.