O mercado financeiro brasileiro é referência em inovações, possibilitando novas frentes de atuação no mercado e também junto à população. A tokenização de ativos é uma forma de transformar a forma como os investimentos são gerenciados, usados ​​e monetizados. Segundo pesquisa da Visa, o Brasil representa 20% das operações de tokenização com credenciais de empresas em todo o mundo.

O surgimento das criptomoedas foi um fator essencial para a popularização do termo, pois muitas empresas e projetos criaram seus próprios tokens para levantar capital e facilitar transações em suas plataformas. No contexto da tecnologia blockchain, por exemplo, um token é uma representação digital de algo de valor em uma aplicação blockchain. Uma das vantagens é que leva apenas aproximadamente 30 segundos para emitir um token para qualquer finalidade no blockchain.

É importante ressaltar, porém, que a tokenização de ativos pode ser complexa e envolver questões legais, técnicas e de compliance, um exemplo prático é a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que legisla sobre bens móveis e restringe a venda de tokens classificados como “renda fixa” em abril de 2023.


Tokenização de debêntures pela B3

Seguindo esse ritmo, a B3, bolsa de valores brasileira, lançou uma nova plataforma de emissão, registro e negociação de ativos para acompanhar a demanda do mercado e trazer inovação e segurança às suas operações. A iniciativa nasceu com a primeira tokenização de um ativo regulamentado, com debêntures digitalizadas e disponibilizadas em um novo ambiente da B3 criado em parceria com a Hathor. Desta forma, com o ativo mantido na depositária de renda fixa, foi possível acompanhar e garantir a solidez da operação de acordo com o marco regulatório vigente e replicá-la para a nova tecnologia.

Além de uma plataforma completa com tecnologia de ponta e segurança, a negociação de ativos é facilitada de forma ágil e transparente, permitindo que todos os tipos de investidores ampliem as possibilidades de diversificação de suas carteiras. Além disso, a empresa já tem planos de expansão para projetos semelhantes, que deverão ser oferecidos aos clientes em breve.


Ecossistema B3

O ecossistema B3 também possui sua própria exchange de criptomoedas, liderada por seu braço B3 Digitas. O serviço funciona no sistema crypto-as-a-service, no qual as empresas podem integrar os serviços da Bolsa de Valores brasileira, permitindo também a negociação direta de Bitcoin, Ethereum, USDT, Litecoin e Ripple. A B3 também recebeu autorização da CVM para constituir e aprovar o investimento na L4 Venture Builder. O fundo, com capital de R$ 600 milhões, é destinado a investimentos no ecossistema de inovação em empreendedorismo.


Por trás da tecnologia: Hathor Network

A tecnologia escolhida para a primeira tokenização de debêntures da B3 foi a da Hathor Network. A rede promete segurança e simplificação de transações e negociações para empresas e investidores agora na B3.

Ao oferecer uma solução blockchain de fácil integração, com interfaces simples e sem a necessidade de conhecimentos técnicos em uma tecnologia tão complexa como o Blockchain, é possível garantir um fator chave no processo de tokenização: o potencial da tecnologia. Com o algoritmo de consenso Proof-of-Work, a arquitetura da Hathor permite alta escalabilidade, oferecendo operações gratuitas, eficientes e ininterruptas, mesmo durante períodos de alto volume de transações.



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