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BCE continua a criticar o Bitcoin: Apesar da aprovação dos ETFs de Bitcoin nos EUA e de uma entrada líquida de US$ 5,2 bilhões, o Banco Central Europeu (BCE) mantém sua posição de que o Bitcoin não tem valor intrínseco, descartando a crescente aceitação da criptomoeda como uma classe de ativos legítima .
O BCE rotula o Bitcoin como “moeda do crime”: O BCE amplia suas críticas ao Bitcoin, rotulando-o como uma “moeda do crime”. Esta perspectiva ignora a questão mais ampla do uso indevido que afeta todas as formas de dinheiro, não apenas as criptomoedas.
A guerra do BCE contra a inovação: A posição inflexível do BCE em relação às criptomoedas não é apenas uma guerra contra o Bitcoin, mas uma guerra contra a inovação. Já é tempo de o BCE reconhecer o potencial das criptomoedas e promover um ambiente regulamentar que incentive a inovação e, ao mesmo tempo, mitigue os riscos.
O Banco Central Europeu (BCE) continua a sua campanha incansável contra as criptomoedas, especialmente o Bitcoin, apesar da recente aprovação dos Fundos Negociados em Bolsa (ETFs) Bitcoin nos EUA. Numa recente publicação no blog, Ulrich Bindseil e Juergen Schaaf, membros do pessoal do BCE, reiteraram a sua visão de longa data de que o Bitcoin não tem valor intrínseco.
A posição do BCE não só é equivocada como também não reconhece a dinâmica em evolução do ecossistema financeiro global. A aprovação dos ETFs de Bitcoin nos EUA é um marco significativo, atraindo um fluxo líquido de US$ 5,2 bilhões desde que foi lançado. Este desenvolvimento sublinha a crescente aceitação do Bitcoin como uma classe de ativos legítima.
No entanto, os responsáveis do BCE rejeitaram este progresso, afirmando que o valor justo do Bitcoin permanece zero. Alegam que sem qualquer fluxo de caixa ou outros retornos, o valor justo de um ativo é zero. Esta perspectiva é fundamentalmente falha, pois não reconhece o valor intrínseco do Bitcoin como uma forma de dinheiro descentralizada, sem fronteiras e resistente à censura.
A visão do BCE sobre o Bitcoin: valor justo zero ou um ativo descentralizado?
As críticas do BCE ao Bitcoin estendem-se a rotulá-lo como uma “moeda do crime”. Embora seja verdade que as criptomoedas podem ser utilizadas indevidamente para atividades ilícitas, o mesmo acontece com as moedas tradicionais. É injusto destacar o Bitcoin nesta questão quando se trata de um problema mais amplo que afeta todas as formas de dinheiro.
Além disso, a afirmação do BCE de que o mercado Bitcoin é manipulado e carece de supervisão é uma generalização abrangente. Os órgãos reguladores em todo o mundo, incluindo a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, estão a trabalhar incansavelmente para garantir a transparência e a justiça no mercado criptográfico.
A posição inflexível do BCE em relação à criptografia não é apenas uma guerra contra o Bitcoin, mas uma guerra contra a inovação. Já é tempo de o BCE reconhecer o potencial das criptomoedas e trabalhar no sentido de criar um ambiente regulamentar que promova a inovação e, ao mesmo tempo, mitige os riscos.
Concluindo, a guerra contínua do BCE contra a criptografia, especialmente o Bitcoin, é um esforço equivocado. O BCE deve adaptar-se ao cenário financeiro em mudança e abraçar o potencial das criptomoedas, em vez de as descartar completamente.