China e Brasil concordaram em negociar em suas próprias moedas, abandonando o dólar americano. Se mais países começarem a negociar em suas próprias moedas, isso pode reduzir a demanda por dólares. Isso pode levar a um dólar mais fraco.
Aqui está tudo o que você precisa saber:
China e Brasil concordaram em conduzir suas transações comerciais e financeiras usando suas próprias moedas, abandonando o dólar americano como intermediário.
Eles trocarão yuan por reais, e vice-versa, em vez de passar pelo dólar americano. Isso faz parte dos esforços da China para reduzir sua dependência do dólar americano como a principal moeda de reserva do mundo e promover o uso de sua própria moeda, o yuan.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com comércio bilateral excedendo US$ 150 bilhões no ano passado. Espera-se que o acordo reduza custos, promova maior comércio bilateral e facilite o investimento.
A China tem acordos monetários semelhantes com a Rússia e o Paquistão.
Minha opinião pessoal é que a China não tem um sistema bancário central transparente. Os bancos centrais mantêm 60% de suas reservas em dólares americanos e 80% das transações globais de moeda são em USD.
O dólar americano é a moeda de reserva mundial, o que significa que é a moeda que a maioria dos países usa para manter reservas cambiais e liquidar transações internacionais.
O dólar americano se tornou a moeda de reserva mundial após a Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos emergiram como a principal potência econômica do mundo.
Em 1944, após o Acordo de Bretton Woods, 44 nações concordaram em adotar o dólar americano como moeda de reserva oficial.
O dólar americano provavelmente continuará sendo a moeda de reserva mundial no futuro previsível, mas esse status enfraquecerá com o tempo. Se o Federal Reserve eventualmente decidir reduzir as taxas novamente para combater a iminente crise financeira, a confiança no dólar pode despencar, pois as taxas de juros continuam a ficar atrás da inflação.