Numa operação histórica, as autoridades ucranianas, apoiadas pela Europol, detiveram um indivíduo de 29 anos ligado a uma operação de criptojacking em grande escala. Esta operação, executada em 9 de janeiro em Mykolaiv, na Ucrânia, marca um passo significativo no combate ao crime cibernético relacionado às criptomoedas. O suspeito supostamente comprometeu mais de 1.500 contas na nuvem para minerar criptomoedas ilegalmente, configurando mais de um milhão de computadores virtuais para essa finalidade.
O sucesso da operação é atribuído à colaboração entre a Europol e um fornecedor de serviços em nuvem não divulgado. Ao receber informações do fornecedor de serviços em nuvem, a polícia cibernética ucraniana realizou buscas em três locais, levando à prisão do suspeito. O Centro Europeu da Cibercriminalidade (EC3) da Europol desempenhou um papel crucial ao estabelecer um posto de comando virtual para apoiar a Polícia Nacional Ucraniana com análises e recursos forenses.
Crescente desafio global do crime cibernético de criptomoeda
Este incidente na Ucrânia faz parte de um padrão mais amplo de aumento do crime cibernético relacionado com criptomoedas em todo o mundo. Em 2023, os cripto hackers foram responsáveis por mais de US$ 1 bilhão em roubos, uma quantia significativa apesar de ser inferior ao total do ano anterior.
A evolução das táticas dos cibercriminosos, que agora se envolvem na mineração de criptografia usando recursos hackeados, visando particularmente moedas de privacidade como o Monero (XMR), destacam a crescente complexidade dessas atividades criminosas. Esta última detenção sublinha a necessidade urgente de medidas reforçadas de segurança cibernética e de uma supervisão regulamentar mais forte no setor das criptomoedas.
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