De acordo com a Cointelegraph, a Taurus, uma provedora de infraestrutura de ativos digitais, firmou uma parceria com a Chainlink Labs, uma empresa de tecnologia blockchain, para avançar a tokenização institucional. A colaboração visa impulsionar a adoção de ativos tokenizados em mercados institucionais, aprimorando a transparência de dados, a mobilidade entre cadeias e a segurança.

Em um comunicado de imprensa compartilhado com o Cointelegraph, a Taurus anunciou que utilizará feeds de dados da Chainlink para preços de mercado, dados de referência e dados de identidade para fornecer informações sobre o estado dos ativos e facilitar as transações. Juergen Hofbauer, chefe global de parcerias estratégicas da Taurus, destacou que, embora a tokenização traga novas oportunidades de investimento, ela também apresenta desafios. Ele enfatizou a importância de enriquecer ativos tokenizados com dados offchain de alta qualidade, incluindo preços de mercado, dados de referência e dados de identidade.

Hofbauer explicou ainda que a parceria com a Chainlink aumenta a liquidez e o insight, particularmente em diferentes redes de blockchain, para sustentar o ímpeto dos ativos tokenizados. A infraestrutura combinada da presença da Chainlink e da Taurus no mercado europeu de ativos digitais oferece às instituições financeiras uma nova avenida para melhorar o processo de tokenização. No entanto, a adoção de ativos tokenizados ainda enfrenta desafios regulatórios e preocupações sobre a volatilidade do mercado, que a parceria precisará abordar em um mercado cada vez mais competitivo.

Além disso, em 26 de setembro, a Taurus fez uma parceria com a empresa fintech suíça Aktionariat para facilitar a negociação de ações tokenizadas de pequenas e médias empresas na Suíça. Essa parceria utiliza a solução de tokenização da Aktionariat para permitir que as empresas convertam suas ações em tokens de blockchain na rede Ethereum para negociação na Taurus Digital Exchange. A RealUnit, uma empresa de investimentos focada em ativos reais, será a primeira a testar essa solução colaborativa, que deve entrar em operação em novembro.