De acordo com a PANews, os mercados financeiros continuaram a subir na quinta-feira. Dados do Departamento do Trabalho dos EUA mostraram que os pedidos iniciais de seguro-desemprego para a semana que terminou em 21 de setembro foram de 218.000, o menor desde maio e abaixo das expectativas, indicando um mercado de trabalho resiliente. Além disso, os pedidos de bens duráveis ​​para agosto permaneceram estáveis, desafiando as expectativas de declínio, e o PIB do segundo trimestre se manteve estável em 3%. Esses números reforçaram a confiança dos investidores na força fundamental da economia dos EUA.

Dados da Bitpush revelaram que, em meio ao retorno do apetite ao risco, os investidores otimistas do Bitcoin ultrapassaram com sucesso a marca de US$ 65.000, atingindo a máxima de US$ 65.887 à tarde, antes de recuar ligeiramente. No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin era negociado a US$ 65.235, uma alta de 2,84% nas últimas 24 horas. A maioria das altcoins no top 200 por capitalização de mercado também continuou em alta. Shiba Inu (SHIB) liderou os ganhos com uma alta de 21%, seguida por Ethena (ENA), com alta de 17,5%, e Wormhole (W), com alta de 16,6%. Em contrapartida, Hamster Combat (HMSTR) caiu 31,3%, Bittensor (TAO) caiu 6,1% e Baby Doge Coin (BabyDoge) recuou 5,1%. A capitalização de mercado geral das criptomoedas está atualmente em US$ 2,29 trilhões, com o Bitcoin dominando o mercado em 56,3%.

No fechamento do dia, os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram, ganhando 0,40%, 0,62% e 0,60%, respectivamente.

Relatório Bitcoin e PCE

O analista da TradingView, Arman Shaban, observou que, dada a recente alta do Bitcoin no gráfico semanal para o nível previsto de US$ 65.000, um forte suporte está em US$ 52.750, com o preço não caindo abaixo de US$ 49.000. Nesse contexto, as metas de curto prazo do Bitcoin são US$ 67.700 e US$ 71.800. Além disso, com base em análises anteriores, a meta de médio prazo do Bitcoin é de US$ 80.000.

O relatório principal do índice de preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que influencia diretamente as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed), será divulgado amanhã. Shaban afirmou que, se os dados principais do PCE atenderem ou ficarem abaixo das expectativas (0,2%), o mercado poderá sofrer menos pressão para aumentos de juros, beneficiando ativos de alto risco como o Bitcoin, à medida que os investidores se voltam para ativos digitais e de alto risco em meio à inflação controlada e à política monetária mais flexível.

Shaban acrescentou que, se o PCE principal se alinhar às expectativas, o Bitcoin poderá continuar sua tendência de alta, atingindo as metas de curto prazo de US$ 67.700 e US$ 71.800. No médio prazo, à medida que as preocupações com a inflação diminuírem e as taxas de juros se estabilizarem, o Bitcoin poderá se fortalecer ainda mais, potencialmente atingindo US$ 80.000. No entanto, se os dados do PCE principal excederem as expectativas, indicando uma inflação acima do esperado, o Federal Reserve poderá optar por medidas de aperto mais agressivas. Shaban alertou que isso poderia fortalecer o dólar e exercer pressão de curto prazo sobre ativos de risco como o Bitcoin. Nesse cenário, o Bitcoin poderá sofrer algumas flutuações de baixa, com níveis de suporte potenciais em US$ 62.000 e US$ 60.000. Dada a forte demanda fundamental do Bitcoin e fatores técnicos, tais flutuações provavelmente serão temporárias, com a expectativa de que o Bitcoin eventualmente retome sua trajetória de alta.

Com base nos dados econômicos disponíveis atualmente, o cenário mais provável é que o PCE principal atenda ou fique abaixo das expectativas, o que pode gerar ainda mais impulso ascendente para o mercado de criptomoedas.