De acordo com a U.Today, o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, descreveu a tecnologia blockchain como uma “máquina da verdade” devido à sua capacidade de fornecer carimbos de data/hora detalhados das mensagens. Buterin fez esta declaração na plataforma de mídia social X, respondendo à pergunta de um usuário sobre a natureza de um blockchain universal global. Ele enfatizou que o blockchain apresenta informações à medida que são inseridas no sistema, sem falsificação ou manipulação. No entanto, ele reconheceu as limitações dos blockchains, observando que eles não foram projetados para consultas de verificação de fatos.

Buterin elaborou que, embora o blockchain possa fornecer consenso sobre quando as mensagens foram enviadas, ele não pode verificar a veracidade dos eventos, como o pouso na Lua. Ele sugeriu que são necessárias ferramentas adicionais para apoiar os blockchains na verificação de fatos além da entrada de dados. Esta limitação, de acordo com Buterin, reduz a vulnerabilidade da blockchain a ataques, mas também destaca a necessidade de modelos de “descoberta da verdade” dentro do sistema blockchain.

As opiniões do cofundador da Ethereum geraram um debate entre especialistas em tecnologia. Alguns concordam com Buterin, afirmando que as blockchains só podem oferecer consenso de curto prazo e que mais ferramentas são necessárias para uma verificação abrangente da verdade. Também destacaram os papéis potenciais da inteligência artificial e dos sistemas descentralizados no espaço digital mais amplo. Outros, no entanto, acreditam que uma plataforma central de busca da verdade é desnecessária.

Buterin é conhecido por compartilhar suas ideias sobre como melhorar o ecossistema criptográfico. Recentemente, ele argumentou contra a formação de alianças políticas baseadas exclusivamente em posturas pró-cripto, uma declaração que atraiu fortes reações de Charles Hoskinson. Além disso, Buterin tem defendido a adoção de novos padrões de tokens, ERC-3770 e ERC-7683, que ele acredita que irão melhorar a experiência do usuário ao fazer pagamentos em redes de Camada 2.