De acordo com o U.Today, Billy Markus, o co-criador do Dogecoin, criticou publicamente um estudo recente que sugere que os investidores em criptomoedas possuem “traços obscuros” de personalidade. O estudo, relatado pelo Independent, foi realizado com 2.001 adultos nos Estados Unidos, aproximadamente 30% dos quais admitiram possuir criptomoeda. Os pesquisadores também coletaram informações adicionais sobre os participantes, incluindo suas características psicológicas e políticas.

O estudo concluiu que os proprietários de criptomoedas provavelmente terão traços de personalidade de “tétrade sombria”, incluindo narcisismo, maquiavelismo, psicopatia e sadismo. Também sugeriu que estes indivíduos recorrem a “fontes marginais das redes sociais”, acreditam em teorias da conspiração e sentem-se vitimizados. O Independent relatou que o preditor mais forte da propriedade de criptomoedas era a dependência de “fontes marginais de mídia social” para obter notícias.

Markus, no entanto, discordou veementemente dessas descobertas. Ele recorreu às redes sociais para expressar seu desacordo, afirmando: 'Discordo e deixe-me argumentar longamente por que estou certo'. Ele não deu mais detalhes sobre seu argumento.

A ênfase do estudo na dependência de “fontes marginais de mídia social” para obter notícias é digna de nota, especialmente considerando a recente aquisição e rebranding do Twitter por Elon Musk. Agora conhecida como X, a plataforma tem defendido o direito de seus usuários à liberdade de expressão e tem conquistado novos usuários rapidamente, tornando-se uma fonte de notícias mais confiável em comparação com a mídia tradicional. Dada a popularidade de X na comunidade criptográfica, o estudo e o artigo que o relata podem ser vistos como uma tentativa de desacreditar tanto X quanto a comunidade criptográfica aos olhos do público americano.