De acordo com o U.Today, o CTO da Ripple, David Schwartz, compartilhou suas opiniões sobre os recentes desenvolvimentos legais envolvendo Craig Wright, um cientista da computação australiano que afirmou ser Satoshi Nakamoto, o pseudônimo criador do Bitcoin. A Crypto Open Patent Alliance (COPA) exigiu que Wright cobrisse 85% de seus custos legais no último desenvolvimento no caso Craig Wright v. A COPA iniciou um processo judicial contra Wright em fevereiro para apurar se ele era de fato Satoshi Nakamoto. No entanto, o juiz James Mellor decidiu em março que Wright não era Satoshi e não foi o autor do whitepaper do Bitcoin.

A defesa de Wright respondeu ao pedido da COPA argumentando que não definir os limites dentro dos quais Wright pode alegar ser Satoshi poderia violar seus direitos humanos. Este argumento gerou um novo debate na comunidade criptográfica, com muitos rotulando-o como uma fraude total. Schwartz, no entanto, oferece uma visão mais matizada. Ele sugere que Wright alegando ser Satoshi em conversas casuais, onde não há intenção direta de ganhar dinheiro, pode não ser fraudulento. Ele faz uma distinção entre reivindicações pessoais e aquelas feitas com a intenção de enganar para obter ganhos financeiros.

Schwartz propõe que uma solução legal potencial poderia ser uma liminar que impedisse Wright de usar qualquer reivindicação à identidade de Satoshi para obter algo de valor. Esta medida teria como objetivo proteger a comunidade e o mercado de quaisquer alegações enganosas que pudessem influenciar as decisões financeiras. O juiz Mellor indicou em seu julgamento por escrito no final de maio que o assunto da medida cautelar será debatido em uma audiência de forma de ordem marcada após o veredicto ser proferido. Em resposta ao pedido recente da COPA, a defesa de Wright solicitou que o valor que ele paga fosse reduzido para 70% dos custos incorridos pela COPA. À medida que o drama jurídico continua, a comunidade das criptomoedas aguarda ansiosamente o próximo desenvolvimento.