De acordo com o U.Today, o diretor de tecnologia da Ripple, David Schwartz, recentemente se envolveu em uma discussão sobre o controle do poder de hash dentro da rede Bitcoin. Schwartz desafiou a crença predominante de que a maior parte do poder do hash determina quem pode usar o nome ‘Bitcoin’. Este discurso foi iniciado em resposta a um usuário chamado ‘Curtis Ellis’ que compartilhou sua compreensão da ‘lógica BTC’ em uma plataforma. De acordo com Ellis, a maior parte do poder de hash decide quem usará o nome Bitcoin e os usuários devem executar um nó completo para seguir o poder de hash que executa as regras que eles escolherem.

Na rede Bitcoin, os participantes, ou os computadores que mantêm a blockchain Bitcoin, são conhecidos como nós. Esses nós são classificados em nós completos e nós mineradores. Os nós completos armazenam uma cópia inteira do blockchain e validam blocos e transações para garantir que sigam as regras da rede. Eles são cruciais para a integridade e segurança da rede Bitcoin. O consenso de Nakamoto, que inclui a regra da cadeia mais longa, tem sido a espinha dorsal da rede Bitcoin. Esta regra afirma que a cadeia com o maior esforço computacional total é a blockchain legítima quando cadeias concorrentes ocorrem em uma rede.

No entanto, Schwartz trouxe uma nova perspectiva para esta discussão. Ele questiona se a maioria do poder de hash realmente dá autoridade para definir o que é ‘Bitcoin’. Ele cita o exemplo do hard fork do Bitcoin cash do Bitcoin, que ocorreu em 2017. Schwartz argumenta que os usuários racionais não escolheram simplesmente o lado que foi chamado de 'Bitcoin' após o fork. Ele sugere que a regra para determinar qual lado é o ‘Bitcoin’ não necessariamente orienta os usuários para o lado em que desejam estar. Esta intervenção do CTO da Ripple adicionou uma perspectiva diferenciada à discussão, desafiando a comunidade a pensar criticamente sobre os princípios que sustentam o ecossistema.