Segundo a Blockworks, a Nocturne lançou a primeira versão de seu protocolo na rede principal Ethereum, possibilitando contas privadas. O protocolo permite que os usuários depositem ou recebam fundos de forma privada usando endereços furtivos, conforme descrito pelo cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin. Os usuários podem gerar gastos secretos e chaves de visualização, que podem então ser usadas para criar vários meta-endereços para interagir com outras contas. Esses endereços são armazenados em contratos inteligentes Nocturne e destinam-se à negociação de “ativos quentes” ou ativos criptográficos não projetados para serem mantidos.

As contas inteligentes do Nocturne serão compatíveis com protocolos DeFi que “representam o estado por meio de tokens de saída”, o que significa que funcionarão apenas com tokens que ganham valor de uma entrada anterior ou exigem depósitos colaterais para cunhar o token. Exemplos de tais tokens incluem tokens de liquidez Uniswap, aTokens da Aave e cTokens da Compound. A Nocturne planeja estender a compatibilidade de contas inteligentes para protocolos arbitrários usando tecnologia de conhecimento zero, que pode provar a propriedade de ativos sem revelar detalhes dos ativos.

Luke Tchang, CEO e cofundador da Nocturne, afirmou que a empresa pretende incorporar a privacidade na camada da conta, deixando de ser apenas uma ‘ferramenta de privacidade’. O Nocturne v1 pode ser acessado por meio de uma interface de usuário de cofre privado, com recursos atuais limitados a depósitos, transferências de tokens para endereços de gravadores e troca e piquetagem privada. Versões futuras incluirão um protocolo de “prova de inocência” para verificar transações sem revelar a identidade do usuário e maior compatibilidade com contratos inteligentes arbitrários para carteiras Nocturne.