Lar reduzido a cinzas, ativos criptográficos se foram.
Os recentes incêndios florestais em Los Angeles devastaram várias áreas do sul da Califórnia, queimando mais de 15.000 acres de terra, incluindo as principais cidades de Pacific Palisades, Malibu e Pasadena. Uma mulher de 70 anos perdeu suas economias de vida neste desastre; não apenas sua casa foi completamente destruída, mas as criptomoedas que possuía também foram consumidas pelas chamas. De acordo com seu sobrinho, que revelou na plataforma X, a maior parte dos ativos criptográficos da mulher estava armazenada em uma carteira de Bitcoin, mas ela guardava a chave privada e a carteira no mesmo local, sem backups ou frases de recuperação. Como os incêndios levaram todos os seus bens físicos, agora essa mulher não pode acessar novamente seus ativos digitais, o que equivale a 'perder tudo após o incêndio'.
Fonte da imagem: Um usuário da plataforma X revelou que sua tia perdeu suas economias de vida neste desastre.
Este evento também leva as pessoas a refletirem sobre o impacto de desastres naturais na segurança dos ativos digitais. Especialistas apontam que muitos usuários de criptomoedas costumam armazenar suas chaves privadas ou frases de recuperação em papel, hardware ou outras formas suscetíveis a influências externas, e uma vez que enfrentam incêndios, inundações ou terremotos, podem sofrer perdas irreparáveis. Nos últimos anos, um número crescente de pessoas tem tentado salvar frases de recuperação em materiais metálicos ou usar carteiras sem chave e mecanismos de múltiplas assinaturas, a fim de diversificar o acesso às chaves privadas do usuário, reduzindo o risco de perda irreparável após a destruição de um único dispositivo físico ou de papel. No entanto, para a maioria da população, essas novas tecnologias ainda parecem excessivamente complexas, e, somado à falta de disseminação de informações, muitas pessoas ainda não perceberam a importância dos backups de segurança.
Os incêndios florestais em Los Angeles impactam a indústria de criptomoedas?
Os incêndios florestais no sul da Califórnia não afetam apenas indivíduos, mas algumas empresas da indústria de criptomoedas também sofreram perdas. Relatórios indicam que parte dos funcionários da Swan Bitcoin reside nas proximidades de Santa Mônica, ameaçados pelo fogo e forçados a evacuar, enquanto o fornecedor de serviços de blockchain BlockDaemon, com sede em Los Angeles, também enfrenta o risco de danos a carteiras de hardware e equipamentos. É chocante que a plataforma de apostas em criptomoedas Polymarket tenha aberto apostas sobre este incêndio mortal, provocando críticas severas sobre ética e moral, ao mesmo tempo que destaca a complexidade e sensibilidade da conexão entre o mundo das criptomoedas e a vida real em tempos de crise.
Fonte da imagem: Polymarket As apostas da Polymarket sobre os incêndios em Los Angeles provocaram críticas severas sobre ética e moral.
Diante dessa tragédia, especialistas experientes pedem que os detentores de criptomoedas em todo o mundo reconheçam a importância da prevenção de desastres e do backup, não só diversificando os riscos em suas alocações de ativos, mas também adotando estratégias rigorosas no uso de carteiras e na preservação de chaves privadas.
Incêndios florestais, terremotos e outros eventos de força maior são imprevisíveis, mas é possível planejar com antecedência métodos de armazenamento múltiplos, como usar simultaneamente backups metálicos físicos e armazenamento criptográfico, e salvar informações de backup em diferentes locais para reduzir os riscos potenciais de armazenamento concentrado. Para essa mulher de 70 anos, a dupla perda de lar e riqueza digital já é irreversível, mas isso também se tornou um sinal de alerta que toda a comunidade de criptomoedas deve enfrentar, esperando que através de proteção e educação mais completas, possa-se evitar que tragédias semelhantes se repitam no futuro.
‘Os incêndios florestais em Los Angeles não se apagam! Mulher de 70 anos perdeu todas as criptomoedas, suas economias se foram’ este artigo foi publicado pela primeira vez em ‘Cidade Cripto’